Números do INPE indicam redução em 37,86% no desmatamento em Rondônia

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Foto: Divulgação

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De acordo com dados disponíveis pelo o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em Rondônia houve redução de 37,86% no desmatamento. A metodologia avaliou a situação do Estado entre junho e setembro deste ano e no mesmo período de 2006. A comparação total indica que se desmatou menos em 2007. Uma diminuição de 393 km². No ano passado a área desmatada foi de 1.038 km² enquanto neste ano declinou para 645 km². Há uma má interpretação nos números apresentado pelo Deter, ano de 2006 desmatou-se mais no mês de junho e 2007 nos meses de julho, agosto e setembro. Arquimedes Longo, Engenheiro Agrícola especializado em sensoriamento remoto, da Sedam explica a variante “houve uma migração de um mês para o outro. Começou a desmatar mais tarde esse ano”. O Deter usa o método com escala de 1 a 250.000 mil e compara os meses do ano passado com deste ano, em valores parciais, o mês de junho houve queda de menos -96%, ou seja, apenas 4% foram desmatados e o mês de setembro um aumento de 602%. Para Arquimedes o aumento como fato isolado pode ter acontecido sim, mas os próprios dados do Deter confirmam em 2007 redução nas áreas devastadas. Pelos dados da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – Sedam que utiliza metodologia anual com trabalho de escala de 1 a 35.000 mil, 2006 teve desmatamento de 1,16% e em geral 32%. A região com maior índice de desmatamento em Rondônia está na Floresta Nacional do Bom futuro, dirigida pelo Ibama, em 2004 a média de desmate ficou em 5,33% e no ano seguinte, 4,58%, já no Estado (2004) 1,5% e (2005) 1,3%. Nos mesmos dados constata que nos anos de 2002 a 2004, época de gestão de florestas administrada pelo Ibama, foram os anos que Rondônia teve o maior índice de desmate. (2002) 1,45%, (2003) 1,60% e (2004) 1,5%. Na avaliação do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) as áreas de preservação de responsabilidade do Estado, que somam mais de 2,195 milhões de hectares, o índice de ocupação humana ilegal é de 1,87%. Nas unidades de conservação federal, que somam 3,178 milhões de hectares, o índice chega a 2,42%. O Cone Sul (Cabixi, Vilhena, Castanheiras, Cerejeiras, Colorado, Corumbiara e Pimenteiras) com 2.713.910.00 hectares e com grande potencial agrícola observa-se desmatamento de 30% e não 80% como informou Nanci Rodrigues a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, no último domingo. Na reportagem a chefe de fiscalização do Ibama atribui o desmatamento ao convênio de gestão de florestas públicas com Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental em vigor em agosto de 2006. Mas as informações do Deter revelam diminuição de 37, 86% quando somados os períodos (junho a setembro) coletados pelo o Sistema. Coletiva O Secretário da Sedam, Augustinho Pastore estará se manifestando sobre o assunto amanhã ás 10h no gabinete do Órgão Ambiental durante entrevista coletiva a imprensa. *VEJA TAMBÉM: * Florestas da Amazônia ganham novo mecanismo de monitoramento e proteção * Integração Lavoura-Pecuária pode triplicar a produção de alimentos e energia sem desmatar
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