Novo departamento da FIERO fomenta exportações de empresas de Rondônia

Da Redação

19 de Outubro de 2007 às 14:50

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Novo departamento da FIERO fomenta exportações de empresas de Rondônia

Foto: Divulgação

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* O mercado internacional atravessa um grande momento. Com isso, os países em desenvolvimento – Brasil, Índia, China – estão aproveitando para aumentarem suas reservas econômicas. O Brasil, apesar da retração econômica interna, com índices negativos e deflação, cresce, embora muito abaixo desses outros países, e se desponta como um país exportador. Os números da balança comercial brasileira nunca foram tão positivos. A cada mês, a cada ano, cresce as importações, motivadas, principalmente, pela queda do dólar. Ainda assim, o saldo continua aumentando, positivamente. * Infelizmente, não são todos os setores da indústria que estão exportando. Muitos passam por grandes dificuldades, porque dependem do mercado interno. E outros segmentos estão quase desaparecendo, por causa do aumento das importações, sobretudo, dos países asiáticos. Exemplo: a indústria óptica. * Mas o bom momento econômico mundial e o câmbio, ainda favorável, proporcionaram o crescimento das micros e pequenas indústrias. O que antes não acontecia. Somente as médias e grandes conseguiam exportar. Hoje, até as minúsculas empresas exportam. Muitas delas crescem acima da média, exportando toda sua produção. “Rondônia precisa, definitivamente, entrar nesse mercado. E a Fiero tem a missão de promover, apoiar, assessorar, incentivar e lutar pelo desenvolvimento industrial sustentável do nosso estado,” afirmou o presidente da instituição, o engenheiro Euzébio Guareschi. * Ainda segundo ele, para que isso ocorra, “é preciso informação, conhecimento e um assessoramento técnico de qualidade, que possibilite o industrial conhecer caminhos, regras, mercado internacional, e tudo que possa facilitar suas exportações. A indústria rondoniense pode crescer muito mais, aproveitando-se desse bom momento. E o ‘clima’ deve melhorar ainda mais com a saída para o pacífico. E o CIN tem essa missão,” disse Euzébio. * Com o objetivo de fomentar as exportações das indústrias do estado, a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia – Fiero – criou o Centro Internacional de Negócios (CIN). O Centro, composto por profissionais especializados em comércio exterior, assessorará as indústrias em todas as etapas do processo de exportação. Além disso, “atrair investimento estrangeiro, proporcionar rodadas de negócios, orientação sobre as exigências administrativas, fiscais e cambiais nas operações de exportação, informações sobre financiamentos públicos e privados concedidos na exportação são apenas alguns dos serviços que serão prestados pelo CIN,” afirmou Ivanilda Frazão, responsável pelo Centro. * Os números, nos últimos anos, comprovam a necessidade desse Centro e da importância da exportação para a economia nacional. No ano 2000, o Brasil exportou US$55,1 bilhões de dólares, ficando com um saldo negativo de US$700 milhões de dólares. Ano passado, as importações cresceram 20% em comparação a 2000. Ainda assim, o saldo foi positivo em US$33,7 bilhões. É que, se por um lado as importações aumentaram, as exportações foram as maiores da história. Segundo o ministério do desenvolvimento, em 2004 o país já exportou US$91,665 e o saldo positivo passa dos US$34 bilhões. Será o quinto ano, consecutivo, que o Brasil baterá recorde de saldo e exportação. A projeção indica que o número final de 2005 pode ultrapassar os US$140 bilhões (exportação), aproximadamente, R$ 330 bilhões de reais.

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