Pela terceira vez em menos de uma semana, a chuva forte do inicio da estação chuvosa causou estragos em diversas áreas de Ji-Paraná. Algumas obras foram prejudicadas com a chuva e os ventos fortes desta quarta-feira.
Por volta das 14h30min (local), a tempestade já causava muita chuva e rajadas de ventos superiores a 60 km/h na divisa com Ouro Preto d’ Oeste, que também registrou grande volume de chuva em diversos pontos. Entre as 15 e 16 horas, uma grande área de chuva intensa avançou de norte formando um alinhamento bem definido, desde a divisa com o Estado de Mato Grosso até a zona urbana da cidade.
Muitas ruas e avenidas ficaram completamente alagadas, principalmente em bairros com topografia mais baixa como Bela Vista e Primavera.
Os constantes alagamentos na Vila Jotão, próximo ao Shopping Cidadão foram inevitáveis. Diversas obras da prefeitura municipal - como o serviço de canalização no Segundo Distrito - foram afetadas pela enxurrada, o que comprometeu algumas escavações realizadas no período da manhã. Por volta das 16h30min, um transformador localizado à Rua Menezes Filho, no Bairro Casa Preta, explodiu causando blecaute em toda a região. Na zona rural e em Presidente Médici, raios interromperam por quase duas horas a transmissão de energia elétrica.
Segundo dados da plataforma do SIVAM, próximo ao aeroporto José Coleto, o volume acumulado de chuva chegou a 46,7 mm.
Em contato realizado com o Corpo de Bombeiros local, apenas pedidos de auxílio e quedas de árvores de grande porte foram solicitados. Uma dessas árvores, entre as Ruas T-15 e Goiânia, próximo ao colégio Aloísio Ferreira, com mais de 4 metros de altura foi arrancada pela raiz com a força das rajadas de ventos que chegaram a 60 km/h.
Outras áreas do Estado também registraram chuva muito forte, sempre acompanhada de intensa atividade elétrica. Em Cacoal, o tempo fechou geral pouco depois das 16 horas com grande aguaceiro na cidade.
Na capital a chuva também caiu, embora com menos intensidade que no interior, mas o suficiente para alagar algumas ruas e avenidas, que ano após ano sofrem com os alagamentos. Até o final do inverno amazônico, a população não só de Porto Velho, como em outras tantas cidades do Estado, pode esperar por outros alagamentos.