Bancários ampliam movimento grevista em Rondônia no segundo dia

Da Redação

06 de Outubro de 2007 às 15:58

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Bancários ampliam movimento grevista em Rondônia no segundo dia

Foto: Divulgação

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*O segundo dia de greve indeterminada deflagrada nos bancos de Rondônia, com o registro de novas adesões que fortaleceram o movimento iniciado na Quinta-feira (5), foi considerado positivo pela direção do Sindicato dos Bancários (SEEB/RO). *Todas as agências da Caixa Econômica permaneceram fechadas nos dois dias de paralisação em todo o Estado, no Banco da Amazônia a adesão foi de 70% e no Banco do Brasil foi de aproximadamente 80%. Em Porto Velho, só as duas agências do Itaú abriram suas portas na sexta-feira, obedecendo a um interdito proibitório, decretado pela Justiça, que proíbe a obstrução das portas dos bancos, "mas que está sendo utilizada como elemento de pressão para obrigar os funcionários a trabalharem", denuncia o presidente do SEEB, Cleiton Santos Silva. No interior do Estado, além da Caixa, também permaneceram fechadas durante todo o dia as agências do Banco do Brasil de Jaru, Presidente Médice, Machadinho, Alto Paraíso, Monte Negro, Cacoal, Guajará-Mirim, Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Vilhena, Espigão D`Oeste, Colorado D`Oeste, Cacaulândia, Buritis, Mirante da Serra e Ouro Preto sendo que a agência de Urupá atendeu parte da clientela. Também no interior, a greve atingiu as agências do Basa de Vilhena, Buritis e Rolim de Moura. *O movimento grevista garante o funcionamento de serviços essenciais e o pagamento de pensões e aposentadorias. A paralisação atinge praticamente todo o Brasil e os bancários se mostram dispostos a permanecerem parados até que a Fenaban apresente uma proposta positiva para a categoria. No primeiro dia de paralisação, 190 mil bancários cruzaram os braços. *A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil sentam na mesa hoje (6) para negociar com os representantes dos funcionários, em reuniões realizadas em São Paulo. Negociações *Iniciada em agosto, a Campanha Salarial dos Bancários já está na sétima rodada de negociação, com resultados considerados insatisfatórios, provocando a indignação dos bancários. A última proposta da Fenaban, de reajuste salarial de 2% para 2,85%, que é equivalente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses. A proposta também inclui o aumento da gratificação adicional de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 500 para R$ 750,00. *A proposta da Campanha Nacional 2006 dos Bancários é aumento de 7,05%, além da inflação do período, PLR com distribuição linear de 5% do lucro líquido, mais um salário e R$ 1.500 na parte fixa, isonomia de direitos, garantia de emprego, fim do assédio moral e das metas abusivas e dos juros e tarifas excessivos.

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