Homenagem ao cinema no ?Cineoca?, neste domingo no Audicine do Sesc - Foto

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Homenagem ao cinema no ?Cineoca?, neste domingo no Audicine do Sesc - Foto

Foto: Divulgação

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*Uma homenagem ao cinema, no filme ?Como Fazer um Filme de Amor?, de José Roberto Torero, na programação deste domingo no cineoca. *A sessão gratuita, acontece no Audicine do Sesc, às 17 horas. Todos os domingos o cineclube, fundado em março por apreciadores da sétima arte apresenta, em parceria com o Sesc de Porto velho, produções de qualidade que nem sempre o espectador tem oportunidade de assistir. *O longa-metragem de Torero faz um raio-x dos filmes românticos e mostra ao espectador a fórmula que compõe a estrutura da comédia romântica. Na história, vão sendo revelados todos os clichês e truques utilizados nesse estilo de filme. Através do narrador - o ator Paulo José ? Como Fazer um Filme de Amor apresenta os ingredientes da ?receita? desses verdadeiros clássicos do romantismo cinematográfico. Segundo Torero, a idéia do filme surgiu a partir da observação feita do estilo de folhetins como Bianca, *Júlia e Sabrina, livretos populares românticos muito vendidos nas bancas de jornal do país. ?As narrativas são muito parecidas nesses livros e percebi que havia uma fórmula definida para construir esse tipo de história. *Pensei que seria muito divertido fazer um roteiro sobre essas narrações, revelando suas fórmulas?, conta. *Além de denunciar as fórmulas das comédias românticas, o longa-metragem também faz citações a produções mais nobres, como ?Nosferatu?, ?O Iluminado? e ?Janela Indiscreta?. ?Como Fazer um Filme de Amor? brinca, portanto, com o gênero da comédia romântica e alfineta os clichês desse mercado cinematográfico. ?A idéia é mostrar a estrutura dos filmes românticos que quase sempre seguem um modelo, o das regras fixas. O objetivo é formar um espectador mais crítico, que conheça os truques e não caia mais neles?, completa o diretor. *Sinopse Enquanto o espectador assiste a uma trama típica na tela dos cinemas com uma mocinha (Denise Fraga), um mocinho (Cássio Gabus Mendes) e uma rival (Marisa Orth), um narrador (Paulo José) vai mostrando todos os clichês, truques e golpes baixos necessários para se fazer um filme de amor. O filme participou de festivais nacionais e internacionais e recebeu o prêmio de Melhor Roteiro nos festivais do Recife e de Belém.
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