Dom Moacir diz que ajuda emergencial aos mais pobres não é assistencialismo

Da Redação

13 de Junho de 2007 às 12:50

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Dom Moacir diz que ajuda emergencial aos mais pobres não é assistencialismo

Foto: Divulgação

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*O arcebispo de Porto Velho, dom Moacir Grechi, reiterou a perene luta da Igreja Católica contra as desigualdades sociais no Brasil e países subdesenvolvidos. Durante o programa radiofônico diário “Amanhecer com a Ave Maria”, disse que há fome em meio à abundância, numa espécie de covariação desproporcional ao aumento da produção agrícola no globo terrestre. Somam bilhões as vítimas da inadimplência dos agentes públicos e o conjunto dos Aparelhos Repressivos do Estado, desumana concentração de renda e exclusão social, em todos os níveis. Dom Moacir defendeu ajuda emergencial aos forçados a uma sobrevivência indigna ou no mais baixo Índice de Desenvolvimento Humano-HDI: “Vivemos num mundo em que milhões e milhões de pessoas morrem de fome. Somos seis bilhões e no mundo existe comida para alimentar 12 bilhões de pessoas. Quem critica assistencialismo é porque nunca passou fome. A fome não pode esperar. Deus não abandona os que são generosos”, disse. *Citando narrativas bíblicas sobre a época em que viveu o profeta Elias, dom Moacir disse que naquele período a monarquia absolutista espoliava a população cobrando impostos leoninos. Financiar mordomias e a vida luxuosa de ímpios aboletados no poder. Ao traçar um paralelo histórico virtual, senão prático, à luz da encíclica social do Papa João XXIII, “Mater et Magistra” (Mãe e Mestra), questionou se na atualidade alguns estariam a repetir cópias de condenáveis administrações ou de recuados ou extintos governos despóticos. *Exemplificou que as igrejas constatam a existência de um exército de reserva de mão-de-obra sem oportunidade de emprego, acesso a escolas de qualidade, a assistência ou contrapartida social dos impostos cobrados na vertical ou em efeito cascata por governos. *CORPUS CHRISTI *Dom Moacir confirmou a procissão de Corpus Chisti, na próxima quinta-feira (15/06), a partir das 16 horas, iniciando na Catedral do Sangrado Coração de Jesus: “É uma tradição desde 1264. Corpus Chisti é a festa do corpo e do sangue de Cristo na cruz e depois a ressurreição”, explicou. A procissão vai reunir os fiéis das paróquias Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Igreja do Rosário, católicos e ecumênicos residentes em todos os bairros de Porto Velho.

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