Moradores de Candeias insatisfeitos com transporte coletivo - Foto

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Foto: Divulgação

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*Os moradores de Candeias do Jamari que dependem do transporte coletivo enfrentam dificuldades diariamente. Apenas seis ônibus em circulação não são suficientes para atender a demanda, considerando o grande fluxo de usuários que residem na cidade, trabalham e estudam em Porto Velho e os que moram em Porto Velho e trabalham na cidade, além de pontos de espera inadequados, falta de manutenção e superlotação tornam as viagens cansativas, apontam os usuários. *Outro problema registrado é o alto custo do serviço sem oferecer qualquer conforto aos passageiros, principalmente nos transportes que dispõem de ares-condicionados, mas não funcionam, ficando as janelas fechadas o que gera um grande desconforto. *De acordo com o professor Célio Nogueira, este descaso acontece por se tratar de apenas uma empresa ser responsável pelo transporte público. “Os ônibus estão sempre lotados. Mesmo havendo extras, são poucos em horários de pico, porque é justamente quando mais precisamos deles. Depois de um dia cansativo de trabalho precisamos enfrentar a superlotação”, afirma. *Os pontos de ônibus também não trazem comodidade. A maioria não possui cobertura, o que obriga os usuários a permanecerem sob as condições do clima. Com a superlotação, alguns passageiros são prejudicados na hora do desembarque e muitos já caíram ou ficaram presos na porta. Acontece que os motoristas não conseguem ver quem desceu e quantos faltam descer e ao dar a partida já fecham a porta. “Os idosos, deficientes e pessoas com crianças no colo são os que mais sofrem”, lamenta a vendedora Raifran Souza. *O intervalo entre os ônibus é grande e essa é uma das maiores queixas dos usuários. Durante o dia eles mantém o intervalo de 30 minutos, mas durante a noite o intervalo é de uma em uma hora. E a viagem pode se tornar mais longa nos finais de semana. A frota é reduzida e o intervalo entre eles se torna ainda maior. *O servidor público Marcos Dionízio Cardoso também sofre com a qualidade dos serviços oferecidos pela empresa de transporte. “O preço é alto e não é compensado pela qualidade. Constantemente há ônibus mal conservados e bancos quebrados. Às vezes, eles quebram na metade da viagem e nós ficamos sem socorro, dependendo do próximo que passar. As condições são horríveis e ainda temos que entrar na garagem, apenas para dar uma volta, quando precisamos chegar logo em nossas casas”, confirmou Marcos. *“Falta ainda um quadro de fiscalização estruturado, que antigamente era mais completo e eficiente. Quando se precisa de alguma informação, o terminal está sempre abandonado”, lamenta a auxiliar de enfermagem Rosimeire Cavalcante. *Ao procurar o gerente da empresa, Fabiano Botelho, a informação era de que o mesmo estava ausente e sem hora para retornar.
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