Epidemia se concentra no interior e Sesau intensifica ações preventivas

Mais de dois mil casos de dengue já foram registrados em todo o Estado no período de janeiro e fevereiro deste ano, sendo 138 desses casos em Porto Velho. A chefe do Núcleo de Endemias da Sesau, Maria Augusta, disse que ações preventivas foram intensifica

Epidemia se concentra no interior e Sesau intensifica ações preventivas

Foto: Divulgação

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*A causa do número crescente de casos de dengue no Estado deriva, segundo a chefe do Núcleo de Endemias da SESAU, Maria Augusta, da transmissão viral incontida pelo número circulação de gente infectada através da BR, onde, pessoas com vírus contaminam outras, sadias. Maria Augusta ressaltou que o fato de o número de casos nos períodos de janeiro e fevereiro já ter ultrapassado dois mil, é o resultado dessa circulação, pois no ano passado ainda havia o controle da virose através de registros de infectados com dados colhidos em postos e unidades de saúdes na capital e interior, hoje a maior proliferação da virose existe através de casos não registrados, ou mesmo pessoas que transitam com o vírus incubado.

*Mas o caso chega a ser ainda mais sério, de acordo com Maria Augusta, infelizmente porque parte da população ainda banaliza as conseqüências trazidas pela dengue, e por isso mesmo descuida da prevenção sanitária, outro fator determinante para a proliferação do vírus, pois são justamente os focos de concentração do mosquito transmissor ? o Aedes Aegptys ? que causam o estrago que se vê hoje no Estado, em relação a epidemia de dengue.

FUMACÊ E ACOMODAÇÃO

*O grande mal, no caso, reiterado por ela, é a falta de consciência na prevenção do mosquito transmissor, ela cita o caso da aplicação do ?fumacê?.

*?Entre as atividades no combate à dengue o fumacê é considerado uma forma efetiva, mas não satisfatória, pois a aplicação não resolve de todo o problema?, disse Maria Augusta. Entre os fatores que contrariam o resultado imediato do fumacê, estão: adequação da temperatura ao ambiente onde é aplicado, direção do vento, área de abrangência da aplicação, sem contar o modo correto técnico e operacional do produto e a bomba que distribui a fumaça no ar, para que haja eficiência absoluta.

*Maria Augusta ressalta que o fumacê promove a queda do número de insetos ? mas não o extermina ? e inibe num grau menor a transmissão aérea através do mosquito. A falta de consciência da comunidade se explica pelo fato de que existe uma ?acomodação? por parte da população, pois por causa do fumacê evitam outras formas de prevenção, como, manter os quintais limpos, evitar água parada ? concentrada em vasos e vasilhas ?, recolher o lixo e manter poços e caixas d?água tampados. ?Infelizmente ocorre esse tipo de atitude, em locais onde se é aplicado o fumacê existe essa acomodação. Toda a comunidade tem que ser consciente dos perigos da dengue e os procedimentos sanitários e higiênicos que devem ser tomados para evitar a contaminação, não esperar que a fumaça, com o inseticida, resolva o problema de uma vez.?, disse ela.

CAMPANHAS NOS BAIRROS

*A Sesau realiza campanhas preventivas, que envolvem distribuição de folders explicativos, pit-stop, mutirões nos bairros de maior proliferação e passeatas. Atualmente o combate a dengue é realizado de maneira setorizada, ou seja, as campanhas e ações preventivas são intensificadas onde ocorrem maiores contingências de transmissão e pessoas doentes.

*Através do mapeamento de toda a região ? no caso de um dos municípios afetados ? sabe-se quais são os bairros onde o foco de transmissão é maior, e naquele setor é realizado um trabalho conjunto, em parceria, com a Associação de Bairro, envolvendo a comunidade através do agente comunitário, que vai atuar junto com o Estado, no caso a Sesau, que presta o serviço de assessoramento, acompanhamento e treinamento desses agentes, numa mobilização social efetiva e que realiza trabalhos de efeito imediato no combate à dengue através de ações preventivas.

CAPITAL E INTERIOR

*De acordo com dados da Sesau, mais de dois mil casos já foram registrados em todo o Estado no período de janeiro e fevereiro deste ano, sendo 138 desses casos em Porto Velho, com o registro de uma dengue com febre hemorrágica e 04 (quatro) óbitos, um número considerado alto por Maria Augusta.

*Os municípios mais atingidos pela dengue são: Ji-Paraná, Ariquemes, Vilhena, Rolim de Moura, Jaru e Pimenta Bueno. Para atender a demanda de casos crescente de pessoas com dengue o Estado ativou as Unidades de Saúde nos municípios mais atingidos, que prestam socorro imediato todos os dias, atuando nos próprios postos de saúdes e com a mobilização de profissionais que trabalham diretamente com esses casos.

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