Enchente preocupa moradores de Humaitá

Enchente preocupa moradores de Humaitá

Enchente preocupa moradores de Humaitá

Foto: Divulgação

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*A intensidade da cheia no rio Madeira está deixando em estado de alerta moradores de vários bairros de Humaitá, em particular aqueles próximos ao rio e cortados por igarapés, como o caso do Bairro Nossa Senhora do Carmo. A lembrança da cheia de 1997, quando o município foi "invadido" pelas águas, tem trazido grande preocupação, sobretudo para quem reside em áreas de risco e não tem para onde ir, caso se confirme a necessidade de se abandonar as residências. Especialistas vêm prevendo um transbordamento do Madeira, que já começa a se confirmar nesse início de março. *Autoridades como o Segundo o tenente-bombeiro Guilherme Nunes, da Defesa Civil do Município de Porto Velho - RO salientam que a previsão é que o nível do Rio Madeira chegue ao mesmo patamar de 1997, "Foi uma das maiores enchentes nesses últimos anos", assegura o tenente. O tenente Guilherme lembra que em janeiro de 97, o rio havia subido 14 metros, chegando a 17.73 no mês de março. Agora, antes mesmo de terminar o mês de janeiro, as águas do Madeira já tinham atingido14 metros e meio. bombeiro Guilherme Nunes, da Defesa Civil do Município de Porto Velho - RO salientam que a previsão é que o nível do Rio Madeira chegue ao mesmo patamar de 1997, "Foi uma das maiores enchentes nesses últimos anos", assegura o tenente. O tenente Guilherme lembra que em janeiro de 97, o rio havia subido 14 metros, chegando a 17.73 no mês de março. Agora, antes mesmo de terminar o mês de janeiro, as águas do Madeira já tinham atingido14 metros e meio. * As condições climáticas são apontadas como as principais causas para as fortes chuvas que estão caindo neste inverno amazônico. Para os especialistas, o calor em excesso e a longa estiagem foram alguns dos indícios de que a temporada seria de muita água. *A produtora rural de subsistência Socorro Pereira da Rocha não esconde a preocupação. Residindo há 2 anos às margens do igarapé do Beém, Socorro destaca que "a enchente d 1997 parece que era de menor proporção". Socorro imagina que a enchente de 2006 deve ir até o mês de maio. Outra preocupação daquela produtora são os prejuízos causados pela enchente. A produção de macaxeira, cheiro verde, chicória e outras hortaliças já se perderam por completo. Zona rural já contabiliza prejuízos *Na localidade conhecida como Paraizinho, a cerca de 20 minutos de Humaitá, o cenário não é diferente. Segundo Antonia do Rosário Moreira da Silva, a perda de toda a produção de banana, mamão, verduras e legumes, "está trazendo grande preocupação, já que a gente não tem outra fonte de renda". *A produção, que era vendida diariamente no mercado municipal, rendia um faturamento mensal de cerca de 120 reais. "A gente imagina que a cheia deva ira até a semana santa", fala a preocupada produtora rural. * Moradores de outras localidades também contam preocupados, a mesma história. Além dos prejuízos causados com a perda das lavouras, a possibilidade de terem que abandonar as residências deixando tudo para trás como aves e pequenos animais, está fazendo com que centenas de moradores que residem e produzem ao longo das margens do rio Madeira, passem longas horas a imaginar possíveis saídas para o iminente problema. Afogamento mata criança de 8 anos * O menor B.R.N. de apenas 8 anos de idade morreu vitima de afogamento na tarde do último domingo(26), quando na companhia de um primo tentava andar a canoa. Informações colhidas pela reportagem do jornal O Curumim, dão conta de que o menor tentou alcançar um remo que caiu da canoa, quando se desequilibrou e caiu. Sem saber nadar, a criança não conseguiu sair da água. O fato aconteceu no bairro de Nossa Senhora do Carmo, no local conhecido como Beco do Caxiri. * Segundo Aureci Nascimento Souza, tia da vítima, uma vizinha viu o ocorrido e foi pedir ajuda. A testemunha disse que B.R.N. foi retirado da água ainda com vida, pelo próprio pai, por volta das 16 horas, mas veio a falecer no hospital de Humaitá. Outra testemunha, Auciléia Nunes do nascimento, contou que em princípio a criança começou a se debater na água, mas a impressão era de que se tratava de brincadeira.
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