Funerárias pedem mais rigor da SEMA no combate aos “furões”

Funerárias pedem mais rigor da SEMA no combate aos “furões”

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Foto: Divulgação

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*- Reunião de representantes de funerárias na SEMA, ao centro (de óculos) Marísia Dias * *Em reunião realizada na manhã dessa sexta-feira (24) na SEMA (Secretaria de Meio Ambiente) entre proprietários de funerárias e o chefe da Divisão de Fiscalização, Pedro Bentes das Neves, foi discutido a atuação excessivamente contemporizadora da Secretaria em relação aos chamados “furões” de plantões dos agentes funerários que trabalham no Hospital de Base. *De acordo com Marísia Dias de Oliveira, uma das representantes das funerárias, presente à reunião, o principal pedido das funerárias é em relação ao sistema punitivo que é dado pela SEMA contra os invasores de plantões, agentes funerários que ignoram e não obedecem a tabela que é elaborada pela própria Secretaria e que atendem as 11 empresas de serviços funerários cadastradas e que operam legalmente no Hospital de Base, considerado ameno demais por elas, com punições de ordem administrativa. *Marísia disse que é de comum acordo entre os proprietários de funerárias que haja maior rigor nas penalidades em relação a esses agentes “trambiqueiros”, que ajustes são necessários na legislação que atua nesse caso para coibir esse tipo de atitude. *A revolta quanto à essa prática ilícita dentro do contrato de serviço estabelecido entre funerárias e a SEMA vem do fato que a tabela elaborada e aprovada em comum acordo designa que o prazo de plantão para cada funerária é de 1 (uma) semana – dia e noite, 24 horas – e essa mesma funerária só vai trabalhar no plantão novamente num prazo de 2 (dois) meses e 10 dias. Segundo Marísia existem “verdadeiros papa-defuntos” tentando furar os plantões, “gente de outras funerárias, que estão, inclusive, cadastradas na SEMA. *Numa reunião moderada pelo chefe da Divisão de Fiscalização da SEMA, Pedro Bentes, entre os representantes da funerárias ele exigiu que os agentes funerários que estão com os problemas dos “furões” que procurem agir de forma legal, sem se ater ao emocional, mas procurando denunciar com documentos comprobatórios as irregularidades que estão ocorrendo. *Ele disse que entende que adequações sejam feitas na legislação para impor maior rigor quanto às punições nesse caso, mas que isso também pode ser sanado a partir das ações dos próprios agentes funerários. No mesmo tom declarou o secretário titular da SEMA, Augusto Silveira, acrescentando que não existe uma reivindicação, pois são empresas contratadas para prestar um serviço aos munícipes, o que houve foi uma contestação do contratado das empresas cadastradas junto à Secretaria. Ele disse que não existe uma regulamentação para penalizar as empresas que furam os plantões, mas punições de ordem administrativa e que são negociáveis entre as empresas. *Silveira esclareceu que o fato de ser serviço de direito alienável do cliente, ou seja, o cidadão escolhe a empresa que cuidar dos provimentos funerários, os agentes precisam trabalhar de maneira que mantenham a serenidade na relação entre eles, obedecendo normas e determinações especificadas no contrato de serviço e na tabela de plantões mantida pela Secretaria. *Segundo o secretário cabe a SEMA ouvir as contestações dos representantes das funerárias e, em comum acordo, buscar adequações e ajustes quanto a legislação sobre os serviços oferecidos por essas empresas. * *- Leia mais sobre o assunto clincando no link abaixo: *- Funerária pode ser proibida de atuar em hospital do SUS
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