O assassinato brutal da Irmã Dorothy Stang (foto), na região de Anapu, no Pará, além de causar revolta em todas as entidades que lutam pelos direitos dos trabalhadores rurais, demonstra que os conflitos pela terra só vão acabar quando houver uma reforma a
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
*Ao emitir uma nota de repúdio pelo assassinato da religiosa, a CUT/Rondônia destaca que a violência no campo fez mais um mártir, como foi Chico Mendes, Wilson Pinheiro e as vítimas dos massacres de Corumbiara e Eldorado dos Carajás. Na opinião do presidente da CUT/RO, vereador José Wildes de Brito (PT), os conflitos pela terra, o derramamento de sangue e as inúmeras chacinas são inaceitáveis, principalmente no Brasil, um país com uma vastidão de terras que se forem utilizadas em projetos de assentamento com toda a estrutura necessária, transformariam a nação.
*Segundo o vereador, infelizmente o Pará, que já é recordista em crimes do latifúndio, foi mais uma vez cenário de um crime contra uma militante, que mesmo sendo de nacionalidade americana, já era considerada cabocla da região norte.
*?A luta de 37 anos incansáveis da Irmã Dorothy Stang contra madereiros, fazendeiros e grileiros da Região, de Anapu, no Pará representava a esperança de ativistas, que assim como ela, lutavam por projetos sustentáveis para a geração de emprego e renda como o de reflorestamento em áreas degradadas?.
*Dorothy Stang, naturalizada brasileira, integrava o grupo das Irmãs de Notre Dame de Naur, congregação católica internacional que reúne mais de duas mil mulheres que realizam trabalho pastoral nos cinco continentes. A religiosa foi morta a tiros na madrugada do dia 12 de fevereiro.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!