GOVERNADOR VOLTA A SER ACUSADO POR INVASÃO DE TERRAS NO AMAZONAS

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Foto: Divulgação

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Segundo a denúncia Cassol estaria por trás de invasão de área de terra, abertura de estradas com máquinas do governo e destruição do patrimônio histórico e floresta *O médico e empresário Ricardo Sttope Júnior, 37 anos, voltou a acusar o governador de Rondônia, Ivo Cassol (PPS) , de estar por trás da invasão de sua fazenda no sul do Amazonas, em Lábrea. Segundo ele, no dia 16 de junho do ano passado assessores do governador, dentre eles um identificado como Carlos Henrique Alves, o lingüiça, juntamente com policiais, teriam invadido a sede da fazenda Fortaleza do Ituchi e expulsado seus funcionários. *Segundo a denúncia, feita na semana passada pelo empresário ao Jornal de Rondônia, da TV Rondônia, afiliada Rede Globo, levada ao ar na quinta-feira, os assessores do governador se uniram a grileiros e com máquinas do governo e da empresa Eletrosol do governador Ivo Cassol, abriram cerca de 20 metros de estradas na floresta em direção as cachoeiras do rio Ituchi, onde o governador pretenderia instalar uma usina hidrelétrica. *Ricardo exibiu título definitivo da área desde 1975 e documento do início do século passado (1903) que foram entregues pelo governo do Amazonas determinando a área como de propriedade particular. O objetivo do empresário é implantar no local um projeto de ecoturismo, mas agora ele vai à Justiça para ser indenizado pelo grupo do governador. O estrago feito na área de terra é criminoso. *A fazenda tem um cemitério que data o início do século XX, um galpão para armazenar borracha datado de 1900 e uma cadeia da mesma data, segundo ele, todos destruídos pela ação dos invasores de terras comandados pelos assessores do governador. As peças históricas foram para o limbo. A destruição da floresta também é denunciada pelo empresário. Árvores centenárias de mogno e cerejeiras foram destruídas pelas máquinas que abriram um clarão na selva, uma perda incalculável para a natureza e para o projeto de ecoturismo. A cobiça era pelas belas cachoeiras de Ituchi, que viriam abaixo caso Cassol conseguisse grilar a terra. Em outubro do ano passado a Justiça determinou a reintegração de posse para Ricardo, mas Lingüiça promete resistir. *Em conversa por telefone ele alega ter comprado 03 mil hectares de um ex-funcionário de Ricardo e afirma que se a terra for da União ele não vai sair dela. O documento que ele (lingüiça) tem, segundo o empresário, foi falsificado num cartório em Candeias do Jamari. *O caso será investigado pelo Ministério Público Federal e pela CPI da Terra que investiga grilagem de terras e contrabando de madeiras nobres da Amazônia. O empresário será ouvido pela CPI. A deputada federal Perpétua Almeida (PT/AC) disse que o governador Ivo Cassol poderá ser chamado a depor na CPI desde que fique comprovado seu envolvimento com a grilagem de terra no Amazonas, como denunciou o dono da terra invadida, que revelou ter fotos dos maquinários públicos trabalhando na área, além do depoimento de seus funcionários, José Edvaldo Nunes e Armando Fortunato da Silva, ambos expulsos da fazenda no dia da invasão, em junho passado. A deputada disse ainda que por trás disso tudo podem estar o contrabando de madeiras nobres e a emissão de ATPF’s falsificadas, crimes já detectados pela polícia federal no Amazonas e em Rondônia.
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