Neste mês de julho, o presidente da CBF, Samir Xaud, se tornou cidadão rondoniense
Foto: Divulgação
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Neste último final de semana, a equipe do Porto Velho encerrou a sua participação na 17ª edição do atual modelo de pontos corridos do Campeonato Brasileiro de futebol profissional e deu sequência a um tabu que inclui os estados de Rondônia, Amapá e Roraima.
Essas três unidades da federação são as únicas que jamais tiveram um representante na Série C do campeonato, desde a mudança de níveis de competição, ficando sempre no final da fila do futebol brasileiro, deixando bem clara a fragilidade do esporte nessas localidades.
Vale destacar que, recentemente, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, recebeu da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE/RO) o título de cidadão do estado de Rondônia, mesmo com essa entidade sendo quase nula no que diz respeito a ações de fomento ao futebol profissional rondoniense.
O presidente da CBF recebeu essa honraria, que é considerada a maior do Estado, no início desse mês de julho, período em que veio entregar uma compensação da Copa do Mundo de 2014, ou seja, um investimento que demorou onze anos para chegar em terras de Rondônia.
No ano de 2024, o Porto Velho chegou à fase final da Série D, porém o acesso não veio, isso em meio a muitas críticas da direção do clube sobre a falta de apoio das autoridades públicas, uma vez que o futebol é capaz de movimentar cifras milionárias através da sua valorização dentro de qualquer região onde ele é forte.
Antes do atual modelo do campeonato brasileiro de pontos corridos, a Série C era composta por mais de 60 clubes, e a equipe rondoniense com mais participação nesse torneio é o Ji-Paraná, que participou de oito edições.
Seis clubes de Rondônia disputaram a Série C do Brasileiro entre os anos de 1992 e 2007: Ji-Paraná (1992/95/96/97/99/2002/2004 e 2005); Ariquemes (1995); Genus (2000 e 2001); CFA (2003); Ulbra Ji-Paraná (2006) e A.D. Jaruense (2007).

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