A polícia identificou mensagens de áudio e vídeo trocados que indicavam a ação de torcedores no jogo entre Flamengo e Grêmio
Foto: Divulgação
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Entre os integrantes do grupo que planejava invadir o Maracanã nesta quarta-feira (23/10/2019), durante o jogo entre Flamengo e Grêmio pela Copa Libertadores da América, havia alunos de ensino fundamental e médio, estudantes de direito e advogados. As informações são do jornal Extra.
Nesta terça-feira (22/10/2019), a Polícia Civil identificou um grupo de torcedores que trocavam mensagens de áudio e vídeo para programar a invasão ao estádio. Os investigadores coletaram material em que o bando ameaçava entrar em confronto com agentes de segurança, praticar roubos, causar danos e constranger a torcida do Grêmio.
De acordo com o delegado Allan Turnowski, chefe do Departamento Geral de Polícia da Capital, Marcos Ferreira da Silva Palmie, 22 anos, apontado como o líder e criador do grupo foi preso. “A prisão dos líderes é importante, porém, a intimação e o depoimento de outros participantes, sem antecedentes criminais, faz com que evite que um cidadão se torne criminoso quando anda em grupo”, disse o investigador ao jornal.
Segundo ele, as intimações para prestar depoimento surpreenderam muitos pais, que não sabiam do envolvimento dos filhos com a torcida organizada e o planejamento dessa invasão.
O jogo entre Flamengo e Grêmio foi considerado nessa segunda-feira (21/10/2019) como de risco máximo. A Polícia Militar contará com 800 agentes na segurança. O número é bem maior se comparado a jogos anteriores da Copa Libertadores, segundo a corporação.
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