Fifa diz que invasão foi incidente 'constragedor' e promete rever segurança
Foto: Divulgação
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Contragedora. Foi assim que o diretor de Segurança da Fifa, Ralf Mutshke, classificou a invasão do Maracanã por torcedores chilenos na quarta-feira, antes do jogo entre Chile e Espanha pela Copa do Mundo de 2014. "É algo constrangedor", disse Mutshke, sobre a invasão
Segundo Mutshke, é dever da Fifa proteger os jornalistas que vêm ao Brasil cobrir o Mundial de futebol. O invasores chilenos, entretanto, entraram no Maracanã justamente pela sala de imprensa do estádio.
Mutshke afirmou também que é dever da Fifa proteger todos os torcedores. Responsáveis pela segurança dos estádios da Copa afirmaram nesta quinta-feira que a invasão do Maracanã não pode ser considerada grave já que não ameaçou a integridade do estádio. Mesmo assim, procedimentos serão revistos.
Entenda o caso
Cerca de uma hora antes da partida entre Chile e Espanha, no Maracanã, que teve início às 16h, torcedores sem ingresso derrubaram as grades do Portão C do estádio e invadiram o local sem permissão.
Um grupo invadiu a sala de imprensa do Maracanã, onde derrubaram uma divisória erguida para isolar o acesso à área interna. Uma torcedora com camisa do Chile machucou o braço quando um vidro foi quebrado. Depois, alguns dos invasores foram pegos por seguranças e colocados sentados em um canto do corredor do estádio.
Parte dos invasores conseguiu assistir ao jogo nas arquibancadas do Maracanã. Os que foram pegos pela segurança do estádio acabaram detidos. A polícia informou que o grupo tinha 88 pessoas, 87 deles chilenos e um argentino. Todos eles têm 72 horas para deixar o país. Quem não cumprir, pode ser deportado.
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