Receber os Jogos não é uma novidade para Tóquio, uma vez que a capital japonesa promoveu o evento em 1964
Foto: Divulgação
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A cidade de Tóquio sucederá o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos. Na disputa final para escolher o palco da edição de 2020 da competição, realizada na tarde deste sábado, em Buenos Aires, a capital japonesa superou a concorrência de Madri e Istambul.
Se para 2016 o COI resolveu apostar em uma sede localizada na América do Sul de forma inédita, para a edição de 2020 a entidade preferiu repetir uma cidade. Receber os Jogos não é uma novidade para Tóquio, uma vez que a capital japonesa promoveu o evento em 1964.
O sucesso da Olimpíada realizada há 49 anos, símbolo da recuperação do Japão após a Segunda Guerra Mundial, contribuiu para aumentar o prestígio da atual candidatura - alguns equipamentos esportivos serão reaproveitados. As garantias financeiras oferecidas e a alta tecnologia detida pelos japoneses também foram trunfos fundamentais.
O acidente nuclear na Usina de Fukushima, ocorrido em março de 2011, foi o principal ponto fraco da tentativa de sediar os Jogos Olímpicos novamente. Durante a disputa, Shinzo Abe, primeiro ministro do Japão, garantiu que não há qualquer tipo de risco em Tóquio.
Na primeira rodada de votação realizada neste sábado, houve igualdade entre Madri e Istambul. A capital da Espanha, seriamente afetada por uma crise econômica, foi eliminada no desempate, mas os turcos acabaram superados pelos japoneses em seguida.
Superadas na fase final da eleição, Madri e Istambul passam a colecionar insucessos. A capital turca, que luta para ser a primeira cidade predominantemente islâmica a receber os Jogos, tentou em 2000, 2004 e 2008. Já os espanhóis perderam as disputas de 2012 e 2016.
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