PRAZO FINAL
Até o dia 16, quarta-feira, Porto Velho e Rondônia já saberão quem são os pretendentes ao cargo de prefeito. Na capital são 18 candidatos à prefeito, embora me parece que haverá uma boa redução nesse número.
BARULHO
Na verdade, é muito claro que alguns entram nessa disputa para “medir a febre”. Avaliar um eventual potencial político já pensando em 2022. Um bom desempenho nas urnas agora pode significar uma boa estratégia para disputar uma vaga na ALE daqui a dois anos.
SURREAL
Eu tenho recebido cada pesquisa interna de candidatos e partidos que são completamente sem noção. O pior é que algumas figuras estão convictas de que são a opção inovadora e diferente que a população procura.
FATOS
Saindo do campo fictício vamos ao que pode ser real. Se Léo Moraes entrar na disputa, vários levantamentos internos de partidos apontam que ele tem possibilidade de segundo turno desde que não caia em armadilhas. Vou explicar.
PROVOCAÇÃO
Léo Moraes não pode ignorar adversários como Hildon Chaves e Pimentel, esse correndo por fora, que devem apontar suas artilharias contra o deputado. Seguramente, Hildon e Pimentel veem em Moraes o adversário a ser combatido pois qualquer outro em um eventual segundo turno não teria um potencial eleitoral tão forte quando Moraes.
SERENIDADE
Na campanha de 2016, ficou muito claro que Léo consegue ser desestabilizado quando há um confronto direto. O deputado defende seus argumentos com muita veemência e quando questionado em pontos que não domina perde a serenidade ao ponderar até mesmo coisas muito simples. O Youtube é meu aliado nesse raciocínio.
REELEIÇÃO
O prefeito Hildon Chaves tem a máquina e a convicção de que mudou a cara de Porto Velho. Ele acha que foi pra melhor. A questão é que Hildon, obrigatoriamente, terá que apresentar um discurso diferenciado. Os mesmos argumentos da campanha passada já lhe tiram do páreo logo na largada da disputa.
ALVO
Hildon tem plena convicção de que estará em um paredão e é preciso uma carcaça muito boa para escapar do bombardeio que virá em sua direção. Contra fatos não há argumentos, mas às vezes uma retórica muito bem preparada pode amenizar o impacto dos argumentos que virão.
EXPERIÊNCIA
Williames Pimentel, do MDB, terá a difícil tarefa de convencer os eleitores de que a cidade precisa de alguém com sua experiência pública, principalmente na saúde onde já atuou por muitos anos e não saiu corrido. O que fazer daqui pra frente e como teria enfrentado a pandemia de coronavírus desde o começo deverão ser pontos a ser muito explorados pelo candidato do MDB.
SEM COMPROMISSO
Os demais candidatos a prefeito entram meio que sossegados na disputa. Quase todos não terão motivos para ser alvos o que os deixa mais confortáveis, digamos assim, para criticar e prometer ações diferenciadas.
TERÁ OU NÃO APOIO
Definição do nome de Eyder Brasil para disputar prefeitura obriga o governador Marcos Rocha a sair do muro. Mostrar quem é o seu candidato na eleição.
LÓGICA
Se o raciocínio for correto, Marcos Rocha, sem partido, teria que apoiar Eyder Brasil do PSL e líder do Governo na ALE. O problema é que Eyder é um líder sem liderança.
NA PRÁTICA
O deputado Jair Montes, do Avante, é quem tem sido o interlocutor de Marcos Rocha junto aos deputados. E nem é porque Rocha morre de amores por Jair. Na verdade, o Governador precisa de um deputado bem articulado para representá-lo junto ao Parlamento. Inexperiente, Eyder ainda não tem a astúcia que sobra em Montes.
DISPUTA
O problema é que a corrida eleitoral para a prefeitura tem Eyder Brasil e Breno mendes, fabricado e avalizado por Jair Montes. Por onde vai, Jair alardeia que Breno é o cara que Porto Velho precisa.
TEM CONHECIMENTO
É mais que óbvio que Marcos Rocha sabe quem Jair vai apoiar e que o mesmo gostaria de contar com o apoio do governador para a candidatura de Breno. A questão é até que ponto Marcos Rocha realmente tem algum cacife político para abraçar candidato, tirar uma foto e anunciar apoio explícito.
BASTIDORES
Corre a boca pequena, que pouco influi Marcos Rocha se apresentar ou não apoiando quem quer que seja. O perfil do Governador não parece muito ser daquelas personalidades que realmente possam influenciar em uma eleição.
RESUMO
A questão certa é que o Governador não poderá se aliar a dois candidatos na capital, a questão que gera dúvidas é: será que ele vai declarar apoio para alguém e quem seria seu predileto.
PESQUISA
Para mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil, desde 2014 é feita a divulgação do ranking das cidades mais inteligentes do País.
NO TOPO
Este ano, o Ranking Connected Smart Cities aponta a cidade de São Paulo como a primeira da lista, seguida bem de pertinho por Florianópolis, que subiu cinco posições. Em terceiro lugar está Curitiba, seguida por Campinas e Vitória.
RONDÔNIA
Porto Velho nem aparece na lista. E não podia mesmo. Como chamar de inteligente a cidade que tem o pior saneamento básico do Brasil e não sabe o que é transporte público.
CRITÉRIOS
A consultoria utiliza metodologia própria de ponderação de indicadores, denominada de Índice de Qualidade Mercadológica (IQM). Como todo ranking, os cálculos são baseados em indicadores que, nesse caso, retratam inteligência, conexão e sustentabilidade.
ITENS
O ranking é composto por 70 indicadores, distribuídos em 11 principais setores: mobilidade e acessibilidade, urbanismo, saúde, educação, energia, economia, meio ambiente, tecnologia e inovação, segurança, empreendedorismo e governança.
DESTAQUE
Analisando a lista das top 20 é fácil verificar que a região Sudeste ainda domina o ranking, ocupando mais de 50% das posições. A região Sul aparece novamente em segundo lugar, tendo duas cidades entre as top 5.
CAPITAL FEDERAL
A região Centro-Oeste vem representada por Brasília e Campo Grande, ambas perdendo posições em relação ao ano passado. Por fim, a região Nordeste entra em 2020 na prestigiosa lista com Recife, que esse ano subiu oito posições e figura agora na 15ª posição.
IGNORADA
A região Norte infelizmente está fora da lista principal, tendo Palmas como a cidade mais bem classificada na 32ª posição.