PREGUIÇA
É uma rotina que parece que vai persistir por mais 884 dias ou 126 semanas, como o nobre leitor preferir, até que o eleitor dê a descarga. É um parto conseguir informação com a Secretaria de Comunicação do Governo de Rondônia.
PREGUIÇA 2
Primeiro vamos às formalidades. Qualquer demanda que é solicitada, exigem uma solicitação por e-mail, até em casos de respostas simples como apenas SIM ou NÃO. Mas é o tal protocolo que todos devem seguir, menos o governo. Vou explicar.
PREGUIÇA 3
Entrevistas coletivas são marcadas para determinados horários, no entanto se a TV de preferência ou outro veículo de interesse governamental não estejam no local, a enrolação persiste até quando há a certeza de que os preferidos não vão aparecer.
PREGUIÇA 4
Nem quando solicitamos demandas, que inclusive podem ser positivas para o Governo, alguém se interessa em elaborar um bom texto e publicitar atos positivos da administração.
PREGUIÇA 5
Sobre questionamentos, números, pagamentos, contratos e outras ações que envolvem responsabilidades do gestor público o parto deixa de ser natural ou cesárea para virar fórceps. Sempre tem um Zé Preguiça que aconselha verificar o Portal. Ora, se é pra ver no Portal não há necessidade então de se formalizar o tal e-mail.
PREGUIÇA 6
Para que o leitor entenda. Tenho todos os prints das conversas. Pedimos informações para a Secom sobre tal tema, já explicando do que se trata nossa solicitação. Eles então pedem a demanda via e-mail. É formalizado o pedido. Logo em seguida vem a resposta dizendo para procurar a informação no Portal.
PREGUIÇA 7
Até pouco tempo atrás, a Secom chamava para as coletivas e exigia sempre a identificação dos profissionais de imprensa. Alguns são veteranos na comunicação local, mas mesmo assim tinham que carregar uma identificação. Não bastava o cinegrafista chegar com um trambolho de 10 kg no ombro, tinha que dizer quem era e de onde vinha. Lenilson Guedes conseguiu resolver isso junto ao Governador.
PREGUIÇA 8
Deve-se fazer justiça com o que é de direito. Também acho que partiu do Lenilson a correção do péssimo hábito que o Governador tinha em dizer que A VERDADE PODERIA SER ENCONTRADA EM SUAS LIVES NO FACEBOOK.
EM TEMPO
Já publiquei reportagens dos sites de algumas secretarias do governo que a Secom não manda para a imprensa. Pelo menos aqui nunca chegou. A razão disso? Leiam o título dos 8 tópicos anteriores.
EM TEMPO 2
Alguns secretários já me reclamaram que há falhas na comunicação entre secretarias e Secom e isso acaba prejudicando a divulgação das ações. Ás vezes uma boa iniciativa fica mofando no site de determinada Secretaria, que não é tão acessado quanto os veículos de comunicação.
HOMENAGEM PARA JORNALISTA
A Confraria dos Amigos do Buraco do Candiru anuncia que nesta quinta-feira (30), às 19h, no bar cultural Buraco do Candiru, na nova Alameda Jornalista Euro Tourinho (antiga Rua Guiana), 2863, será oficialmente instalada a placa em comemoração ao novo nome da via.
Jornalista Euro Tourinho
CADEIRA CATIVA
Tourinho era frequentador assíduo do Buraco. Se divertia ouvindo música, tomando uma “gela” e contando suas intermináveis histórias relacionadas à vida e ao jornalismo. A cerimônia é aberta ao público e pode-se comparecer com qualquer traje social apenas sendo obrigatório o uso de máscara.
MÚSICA
Depois da solenidade está previsto um show com Ernesto Melo, para comemorar o momento. Segundo Marcus Vinícius Danin, proprietário do Buraco do Candiru, é uma celebração à vida de Euro Tourinho. “Estamos fazendo esta solenidade com um show, não apenas para a afixação da placa que dá à rua o nome de nossa estrela maior, Euro Tourinho. Ele permanece vivo entre nós, também pela amizade e lições que nos legou. Uma delas é a de que desejava ser lembrado com alegria”.
CURRÍCULO
Nascido no dia 17 de janeiro de 1922, em Corumbá, no Estado do Mato Grosso, o jornalista Euro Tourinho destacou-se na imprensa de Rondônia, como seu decano, por ter dedicado mais de 63 anos a comunicação.
ANOS 30
Tourinho veio para Rondônia em 1932, com 10 anos de idade, na companhia de seu pai, Homero Tourinho, tendo assistido, no caminho, à inauguração do Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Seu pai, que era fiscal de tributos da receita do Mato Grosso, foi enviado para trabalhar num posto fiscal do Guaporé somente depois vindo residir no antigo município de Santo Antônio, ponto inicial da Madeira Mamoré.
PELO RIO
Tourinho viajou de navio durante quatro meses até Manaus e trabalhou em seringal. Um dos momentos marcantes de sua vida foi a cobertura do presidente Juscelino Kubistchek, que veio para Rondônia, em Vilhena, para a derrubada de uma árvore, que autorizava a construção da BR-364, na época BR-29.
REFERÊNCIA
No jornal Alto Madeira, fundado em 1917, Euro Tourinho iniciou como colaborador, depois foi repórter até passar a editar e comandar o mais antigo jornal rondoniense, que foi a escola dos maiores e melhores jornalistas do Estado.
UM SÉCULO
Não é exagero dizer que o jornalista Euro Tourinho teve um papel fundamental no desenvolvimento de Rondônia quase tanto quanto foi o Marechal Rondon para esta terra de vegetação verde, gente acolhedora e Céu azul. Tourinho morreu em 25 de novembro do ano passado aos 97 anos.
QUERIA PENSÃO VITALÍCIA
O coronel do Exército Brasileiro Humberto da Silva Guedes, que governou Rondônia entre julho de 1975 a abril de 1979, durante a ditadura militar, queria continuar recebendo aposentadoria como ex-governador. Justiça negou.
CHEGARAM A RECEBER
Todos os ex-governadores recebiam aposentadoria vitalícia, até que o ex-deputado Hermínio Coelho aprovou uma lei, sancionada por Confúcio Moura e acabou a farra dos tais “direitos adquiridos”. O STF também já decidiu pela ilegalidade desses pagamentos.
MAIS DE 25 MIL
O coronel queria continuar recebendo R$ 25,3 mil, e para isso impetrou mandado de segurança contra decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho. O desembargador Eurico Montenegro Júnior, da 1ª Câmara Especial do TJ/RO negou prosseguimento da ação.
MAIS DE 30 RECEBERAM
Rondônia pagava aposentadoria a 34 ex-governadores ou suas respectivas viúvas/familiares até a aprovação da lei. As aposentadorias incluíam os governadores da época de território.