Confira a coluna de Cícero Moura
Foto: Divulgação
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ONDE ESTÁ A VERDADE
A morte de uma senhora de 66 anos, atestada com coronavírus, põe em xeque a credibilidade do Governo, no que diz respeito ao Covid-19, e do próprio Secretário Estadual de Saúde, Fernando Máximo, que anunciou a existência de kits e depois corrigiu anunciando outra chegada dos kits. A medida teria sido tomada após Sid Orleans, coordenador do Centro de Informações estratégicas de Vigilância em Saúde da Agevisa, ter divulgado que não havia kits para testes.
FICOU CALADO
Na tarde deste domingo, Fernando Máximo gravou vídeo dizendo que os kits haviam chegado e que o Laboratório Central do Estado já estava fazendo os testes. Apesar de toda a repercussão que já havia naquele momento, Fernando Máximo não comentou o óbito da paciente diagnosticada com coronavírus.
MEIA VERDADE
Fernando Máximo, que já teria revelado a amigos próximos o desejo de voar mais alto na política, sabe “desenrolar” bem quando microfones e holofotes são ligados. O que não dá para entender é se havia material para exames e eles acabaram porque a população não foi informada sobre isso ?
UM AVISO
“Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão”. Êxodo 20:7
CREMERO
Antes mesmo do Conselho Regional de Medicina de Rondônia anunciar a possibilidade de meio milhão de infectados no estado, até meados de maio, eu procurei os órgãos de imprensa do governo para ouvir o contraponto ao que diz o Cremero. Ninguém quis falar.
CREMERO 2
A matéria de capa do Rondoniaovivo gerou imediata repercussão e não demorou para aparecer um ufanista oficial atualizando procedimentos e medidas que estão sendo tomadas no dia a dia em relação ao novo coronavírus.
CREMERO 3
É isso que a população quer, atualização constante. Mesmo que os números sejam repetitivos que as autoridades apareçam, pelo menos, 2 vezes ao dia para tranquilizar as pessoas. As pessoas, por causa das redes sociais, tem sido bombardeadas com tudo quanto é coisa. A maioria é Fake, mas mesmo assim uma mentira acaba valendo mais que mil verdades.
CREMERO 4
A propósito. Ninguém veio a público dizer que a pesquisa da doutora Ana Lucia Escobar, conselheira do Cremero e com mestrado e doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, é exagerada. Doutora Ana é aposentada e professora voluntária na Universidade Federal de Rondônia.
CREMERO 5
A economia ou a vida ? Essa foi a pergunta feita por médicos no Cremero-RO ao final da entrevista coletiva de sexta-feira,27,.
CORONAVÍRUS
A Prefeitura de Porto Velho declarou o contingenciamento de despesas e adotou medidas que garantam o equilíbrio fiscal, em razão da pandemia causada pelo Coronavírus, com o objetivo de resguardar as finanças do município e, especialmente, preservar recursos para saúde e assistência social no cenário de crise.
MEDIDAS
Foi determinado o contingenciamento de 35% do orçamento geral das secretarias municipais, com exceção das Secretarias Municipal de Saúde e de Assistência Social e Família, que foram poupadas para que cumpram com a finalidade de manutenção de suas atividades na promoção da saúde e bem-estar da população.
MANUTENÇÃO DO NECESSÁRIO
O corte no orçamento não será linear, oportunizando as secretarias gestoras do orçamento, destinar recursos conforme a necessidade de serviços públicos em cada unidade, dentro dos critérios de conveniência e oportunidade, desde que em nível de orçamentação geral, o contingenciamento seja obedecido.
DURAÇÃO
As medidas decorrentes do Decreto Municipal terão validade até 31 de dezembro de 2020 ou enquanto durar o estado de calamidade pública, em virtude da pandemia oriunda do contágio do novo Coronavírus.
FEIRAS LIVRES
O prefeito Hildon Chaves decidiu em conjunto com a Semagric, Semusa e Defesa civil para o retorno das feiras livres na capital. “Queremos ajudar o pequeno agricultor, que vive da agricultura familiar, pois entendemos que é imprescindível tomar medidas de proteção social e econômica a essa população que vive do trabalho rural, das águas, da floresta e do extrativismo”, disse Hildon Chaves.
FISCALIZAÇÃO
Uma equipe da Semusa e Defesa civil vão orientar sobre a aglomeração de pessoas, distância mínima entre as barracas, uso de equipamento de proteção e a quantidade de pessoas que irão entrar por vez no ambiente de compra.
OUTRA DECISÃO JUDICIAL
Assim como fez com todos os bancos privados, com o Banco do Brasil, com a Caixa Econômica Federal e com os sistemas de cooperativas decrédito, a Justiça do Trabalho divulgou, na sexta-feira,27, liminar determinando que o Banco da Amazônia em Rondônia, adote medidas imediatas para proteger os funcionários da contaminação do novo coronavírus.
LENTIDÃO
Enquanto governo e Congresso ainda ajustam detalhes de como farão chegar aos trabalhadores informais a nova ajuda emergencial de R$ 600 durante a crise causada pela Covid-19, a falta de dinheiro e alimentos já atinge em cheio as famílias que vivem na informalidade.
SEM ESTOQUE
Quem trabalha de dia para comer a noite ( como diz o ditado ) não consegue armazenar gêneros em casa e cada dia que passa tem sido um desespero. O pouco que há, vai terminando e sem dinheiro nada se compra.
REFEIÇÃO A MAIS
Para a maioria das famílias com filhos a agonia é ainda maior, pois com as crianças sem escola é necessário ter mais comida em casa. Para mais de 80% das famílias a merenda é a principal refeição do dia.
OUTROS GÊNEROS
Além de comida, já estão terminando itens como papel higiênico, fraldas, sabão e detergente, para lavar as mãos e a louça.
EM VEZ DE DISCURSO, AÇÃO
Essa agonia vivida por milhões de pessoas, não só em Rondônia, vai prosseguir até que os políticos se conscientizem que ações como essa não podem esperar. Todos concordaram, aparentemente, que o auxílio é mais do que necessário, então que se liberem os valores para ontem.
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