Confira a coluna
Foto: ilustrativa
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PIOR EM PORTO VELHO
O mais recente balanço do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostra que os focos de calor caíram bastante no Estado. Atualmente o Estado registra apenas 107 focos, dos quais 43% estão concentrados em Porto Velho, deixando a cidade em terceiro no ranking no País.
Os focos estão principalmente na Reserva Extrativista Jacy-Paraná e na Área de Proteção Ambiental de Rio Pardo, que são duas unidades de conservação estaduais. Segundo o INPE, a situação das queimadas só deve ser controlada totalmente quando iniciar as primeiras chuvas na região, dentro de um mês.
CHEIRO FORTE
Porto Velho amanheceu nesta quinta-feira, 12, com forte cheiro de fumaça e uma nuvem densa, indicando que as queimadas recomeçaram. A chuva da semana passada contribuiu para aliviar um pouco a situação mas ao que parece os incêndios estão de volta.
GREVE
Os servidores públicos municipais da área da saúde de Guajará-Mirim, que atuam em Nova Mamoré, em paralisação há dois dias, quarta e quinta, 11 e 12, utilizaram um caixão representando o enterro do novo secretário de saúde para realizar um protesto, na manhã desta quinta-feira, em frente ao prédio da Câmara de Vereadores de Guajará-Mirim/RO. Os servidores participaram durante a manhã de reunião com os vereadores.
Apenas 30% dos Postos de Saúdes estão funcionando e somente em casos de emergência. O Sinsag (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Guajará-Mirim) disse que os salários de agosto ainda não foram pagos.
PREFEITO NÃO FALA
O prefeito de Guajará-Mirim, Cícero Noronha, não retornou as mensagens até o fechamento da coluna.
SINGEPERON
Sindicato dos agentes penitenciários denunciou que na tentativa de fuga no Panda, na noite de quarta-feira,11, havia 9 agentes para cuidar de 915 presos; mais de 100 por um. O Singeperon afirma que o Estado de Rondônia foi condenado pelo Tribunal de Contas Estadual à cumprir o quantitativo mínimo de 5 presos por agente penitenciário, conforme dispõe o art. 1º da Resolução nº 1/2009 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária.
SEJUS
A assessoria de imprensa do governo não retornou ás mensagens até o fechamento da coluna.
NADA OFICIAL
Tiago Tezari, presidente da Emdur, disse que não recebeu nenhum convite oficial para disputar as eleições do ano que vem. O nome dele vem sendo apresentado como uma boa alternativa de vice em uma chapa com o prefeito Hildon Chaves. Tiago é gente de confiança da família Expedito que já teria definido candidatos para disputar a prefeitura de Porto Velho no ano que vem e ao governo em 2020.
OUTRO VICE
Ano passado, Hildon Caves chegou a convidar o vereador Aleks Palitot para compor uma chapa como vice dele. Na época, Palitot disse que já havia se comprometido com um empresário do mesmo partido dele, Podemos, caso o mesmo venha a se candidatar.
DANÇA
Acontece neste fim de semana, dias 14 e 15, na ALASS 5° BEC, o Workshop de Dança de Salão - Ritmo e Coordenação, com o Professor Kaká Ferreira. Inscrições e informações pelo telefone 99225 9708.
FLORES
O Festival de Flores e Plantas de Holambra está de volta a Porto Velho para a sua 13ª edição. O evento terá início nesta sexta-feira (13), e segue até o próximo dia 29 deste mês, na Praça Getúlio Vargas e no Parque da Cidade. A feira ficará aberta das 9h às 21 horas. A entrada é gratuita.
Na feira, o visitante encontrará mais de 200 espécies de flores e plantas a preços populares. São bromélias, margaridas, rosas do deserto de cores variadas, orquídeas, samambaias, cactos, árvores frutíferas, bonsais, plantas ornamentais e medicinais, além das famosas e tradicionais suculentas.
BENEFICENTE
O Festival é um evento promovido há 13 anos pelo Centro Espírita Beneficente União do Vegetal, entidade religiosa, de beneficência social, e sem fins lucrativos. Neste ano, recebe o apoio da Prefeitura de Porto Velho, através da Funcultural e da Emdur.
Segundo o coordenador geral do evento, Rossano Gomes Braga, com objetivo de proporcionar maior conforto e comodidade aos visitantes, nesta edição a Feira será realizada em dois locais. “Durante 12 anos realizamos o evento na Praça das Três Caixas D’Água, mas atendendo pedidos e com intuito de proporcionar aos visitantes uma melhor experiência de compra, decidimos mudar o local e também ampliar os pontos de venda”, afirmou o coordenador.
ESCRAVIDÃO
17 trabalhadores em condições de escravidão foram resgatados pelo Ministério do Trabalho na fazenda Santa Rita de Cássia, em Pimenta Bueno.. A equipe de fiscais do MPT chegou ao grupo por causa da denúncia da morte de um trabalhador atingido por uma árvore durante o desmatamento.
ROTINA
Mais de 54 mil pessoas foram resgatadas dessas condições pelo governo brasileiro desde 1995, de acordo com o Painel de Informações e Estatísticas da Inspeção do Trabalho no Brasil. Além dos auditores fiscais do trabalho, ligados ao Ministério da Economia, a operação contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal, do Ministério Público do Trabalho e da Defensoria Pública da União. O empregador, Valdinei Correa Pereira, que está devendo para os trabalhadores, não apresentou autorização para desmatamento.
SEM NENHUMA SEGURANÇA
De acordo com a auditora Andrea Donin, coordenadora da operação, os 17 trabalhadores estavam em condições degradantes de trabalho e atuavam sob grave risco para sua segurança e vida. Inicialmente, eles estavam dormindo na mata, mas os trabalhadores relataram que, após a morte do colega, o empregador os retirou de lá e trouxe para a sede da fazenda por medo de fiscalização.
OUTROS DOIS DA MESMA FAMÍLIA
A fiscalização, que começou no dia 3 de setembro, interditou a frente de trabalho por risco grave e iminente para a vida.
A morte do trabalhador ocorreu no último dia 22, segundo a fiscalização. Ele estava cortando uma árvore grande que, quando caiu, bateu em outras e um galho de uma delas o atingiu. Não havia preparo do terreno para a derrubada, nem rotas de fuga. De acordo com o depoimentos dos trabalhadores, a razão é que o empregador estaria com pressa. O objetivo era limpar a área de mata nativa para o plantio de eucalipto ainda em outubro.
Ou seja, trabalho escravo sendo usado para substituir floresta amazônica por monocultura de eucalipto.
A mãe e o irmão do trabalhador foram dois dos 17 resgatados na frente de trabalho. A mãe – que atuava como cozinheira do grupo – afirmou que precisava trabalhar e, por isso, continuaram ali mesmo após a morte de seu filho. Como ninguém era registrado como empregados da fazenda, a esposa terá que entrar na Justiça pelo direito a ter pensão pelo INSS.
ESTAVA DEVENDO
O empregador afirmou que não contava com todos os recursos para o pagamento dos trabalhadores. Quitou uma parte da remuneração de cinco deles em dinheiro, afirmou que teria feito transferência bancária de uma parte para o restante e quitaria o que faltou no próximo dia 14. Segundo ele, teria aberto conta para os trabalhadores, que antes não as tinham. O Ministério Público do Trabalho e a Defensoria Pública da União estão acompanhando o caso e o Ministério Público Federal será comunicado da situação para garantir o pagamento dos valores devidos.
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