VERSÕES AUSENTES: Estudantes de Jornalismo da Unir lançam revista sobre música de Rondônia

Segunda edição da revista Versões Ausentes apresenta o cenário musical alternativo do estado

VERSÕES AUSENTES: Estudantes de Jornalismo da Unir lançam revista sobre música de Rondônia

Foto: Divulgação

Catalogar e divulgar as vozes alternativas historicamente silenciadas em Rondônia. Esse é o objetivo da revista Versões Ausentes, uma publicação elaborada por estudantes do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Rondônia. A revista é temática e na segunda edição traz o cenário musical do estado, com ênfase na cultura alternativa.

 

A revista está disponível no link: https://issuu.com/impressos_unir/docs/revista_vers_es_ausentes_2_edi_o

 

O nome "ausentes", que está no título da revista, tem o claro intuito de trazer as versões esquecidas na história oficial de Rondônia. Sendo assim, a revista traz uma diversidade de pessoas que fazem parte do cenário musical alternativo em gêneros como rap, reggae, hard core, MPBera e punk rock.

 

Na capa da publicação, são apresentados os personagens que buscam representar essa pluralidade na cena musical do estado. A rapper Jhuka Andrade e os membros do Quilombloclada, grupo de MPBera que faz uma mistura de ritmos autenticamente rondonienses, representam os artistas que cantam músicas autorais em Rondônia.

 

Dois experientes DJs também aparecem nesta abertura da revista: Vilber "Scratch" e Neto Pedra. Ambos são os artistas mais veteranos em suas vertentes musicais que continuam na ativa. Vilber produz música rap desde a década de 1980, enquanto Neto Pedra promove a música reggae desde os anos 1990.

 

Versões Ausentes se aprofunda nos personagens que vivem no entorno da música rondoniense, para muito além daqueles que sobem nos palcos. Com isso, a dona Maria Francisca Reis, conhecida como Maria do Reggae, também figura na capa. Ela empresta sua casa há 16 anos para sediar encontros de música reggae.

 

 

A manchete anuncia que se trata de uma edição que valoriza a música "Béra Underground". Béra é o diminutivo de beradeiro, termo inicialmente pejorativo para identificar os moradores locais de Porto Velho. No entanto, o cenário musical trouxe uma ênfase positiva para o termo, se autoafirmando como "Béra", por ter orgulho de ter nascido e se criado à beira do rio Madeira.

 

Underground é um termo em inglês, que pode ser traduzido como "abaixo da superfície" e que artistas utilizam globalmente, para se identificar como alguém diferente do cenário hegemônico. Isso é, alguém destoante ou assumidamente contrário ao que está posto pela maioria.

 

A mescla entre um termo local "béra" e um global "underground" mostra que a edição apresenta como essas músicas alternativas a nível global se reconfiguram em Rondônia. Ao longo da revista, são apresentados diversos formatos jornalísticos como texto de opinião, álbum de fotos e reportagens.

 

O criador do grupo Beradelia, Rafael Altomar, traz um texto de opinião. Já o álbum de fotos mostra a última edição do Festival de Nazaré, vila pertencente a Porto Velho, em que o acesso é feito apenas por barco. Há também uma seção que traz a pluralidade de ritmos de Rondônia, abordando nomes de ritmos como samba, rock, rap, MPB e MPBera. Além de trazer as biografias desses artistas, são disponibilizados Qr-Codes para quem deseja se aprofundar nas produções desses cantores rondonienses.

 

As reportagens abordam temas como a elaboração do inventário que retrata a história do Movimento Hip Hop em Rondônia e um grupo de hard core que compõe músicas para defender o meio ambiente.

 

Equipe

 


Na equipe de reportagem estão as jornalistas Ana Laura, Alana Bentes e Aline Araújo, que recentemente se formaram na primeira turma do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Rondônia em Porto Velho. As duas primeiras fazem parte do corpo editorial, junto com a estudante finalista Lídia Aciole e o professor Carlos Guerra Júnior, coordenador da equipe. Também fazem parte da equipe de reportagem as estudantes Márcia Chaves, Emily Costa e Felipe Nascimento. Já Izabela Muniz contribuiu como fotojornalista.
  

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