CINEMATECA: Curso Nitratos da Cinemateca Brasileira – preservação e acesso

A formação será online e presencial

CINEMATECA: Curso Nitratos da Cinemateca Brasileira – preservação e acesso

Foto: Divulgação

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Neste mês de abril e maio, a Cinemateca Brasileira oferta de três novos cursos gratuitos voltados à formação técnica e cultural por meio do Projeto Viva Cinemateca.

 

As aulas ocorrerão nas modalidades presencial e remota, com transmissão ao vivo pelo canal da Cinemateca Brasileira no YouTube. Para participar nas aulas presenciais, é necessária inscrição prévia por meio de formulário que será disponibilizado no site da instituição.

 

O Viva Cinemateca reúne os grandes projetos da Cinemateca voltados à recuperação de importantes acervos, como é o caso de seu acervo de filmes em nitrato de celulose, além da modernização de sua sede e infraestrutura técnica. O projeto conta com o patrocínio estratégico do Instituto Cultural Vale, com o patrocínio master da Shell, e copatrocínio do Itaú, via Lei Federal de Incentivo à Cultura.


Sobre os cursos

 

01-A Cultura Cinematográfica e sua História: cinematecas, cineclubismos, festivais, filmografias e historiografias

 

Datas: 29 e 30 de abril e 02 e 03 de maio
Horário: 14h às 19h30
Público-alvo: profissionais do audiovisual, pesquisadores, estudantes, e demais interessados.
Carga horária: 20 horas
Presencial, com transmissão online com intérprete de libras
Número máximo de vagas presenciais: 100


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A história da cultura cinematográfica será apresentada a partir da experiência brasileira e francesa, tomadas em função de suas semelhanças e peculiaridades entre 1919 e 1963. Dentro desse quadro temporal, interpretaremos algumas notas dominantes desse fenômeno social pela análise de filmes e documentos preservados pela Cinemateca Brasileira e à luz da ação de críticos e historiadores na formação de cineclubes e cinematecas, na promoção de exposições, festivais e mostras, no desenvolvimento das pesquisas históricas cinematográficas e na democratização da cultura.


Ministrante: Rafael Morato Zanatto


Graduado (2010), Mestre (2013) e Doutor (2018) em História (2018) pela UNESP- FCL Assis. Foi pesquisador e arquivista da Cinemateca Brasileira (2012, 2013 e 2016) e realizou pós-doutorado em Meios e Processos Audiovisuais na ECA- Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Obteve sete bolsas de pesquisa da FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, com as quais realizou estágios na Cinémathèque française (Paris, 2012), Deutsche Kinemathek (Berlim, 2017), Akademie der Künste (Berlim, 2017) e no IRCAV – Institut de recherche sur le cinéma et l´audiovisuel / Sorbonne Nouvelle-Paris 3 (Paris, 2023). Atualmente, realiza pós-doutorado no Programa de Pós-graduação em História da UFPB – Universidade Federal da Paraíba/ FAPESQ

 

02-Catalogar para preservar: métodos e práticas de catalogação audiovisual e análise fílmica na Cinemateca Brasileira

 

Data: 06 a 09 de maio
Horário: 14h às 19h30
Público-alvo: profissionais do audiovisual, pesquisadores, estudantes, e demais interessados.
Carga horária: 20 horas
Presencial, com transmissão online com intérprete de libras
Número máximo de vagas presenciais: 100


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O curso apresentará a aplicação e o alcance da pesquisa e da catalogação de materiais e obras para a preservação audiovisual no Brasil. Com os resultados recentes do Projeto Nitratos da Cinemateca Brasileira: preservação e acesso, será mostrado o fazer-se dessa prática preservacionista nos setores da Cinemateca Brasileira, a partir das suas antigas e novas gerações de profissionais que contribuíram para o campo.

 

A análise fílmica dos materiais e a análise de seus conteúdos serão abordadas através de percursos investigativos — sobretudo nos cotejamentos com documentos correlatos ao acervo. Também os avanços e obstáculos conceituais e institucionais para a criação e manutenção do conjunto censitário da base de dados Filmografia Brasileira, on-line desde 2001, assim como o consequente acesso qualificado que ela oferece no Banco de Conteúdos Culturais e demais bases referenciais do acervo.

 

Paralelamente às aulas, o curso apresentará exemplos práticos da cadeia de atividades que envolveu descobertas cotidianas e coletivas na coleção de nitratos da Cinemateca, impactando a preservação e o acesso desse nosso patrimônio audiovisual, em toda a sua diversidade.

 

Ministrantes

 

Rodrigo Archangelo, Tamara Santos, Giuliana Ghiraldelli, Iago Cordeiro Ribeiro, Igor Andrade Pontes, Marcella Grecco de Araújo, Yasmin Gabrielle Rahmeier Souza, Felipe Queiroz Correa e Castro, Leandro Sampaio de Melo, Luisa Malzoni, Marcela Sonim, Mariana Menna.

 

03-Os cinejornais no Brasil: notícia e entretenimento nos cinemas brasileiros do século XX

 

Data: 03 a 07 de junho
Horário: 14h às 18:30
Público-alvo: profissionais do audiovisual, pesquisadores, estudantes, e demais interessados.
Carga horária: 20 horas
Presencial, com transmissão online com intérprete de libras
Número máximo de vagas presenciais: 100


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“Quantos cinejornais existem num cinejornal?”, essa é uma questão-chave que o curso trará para a entender as historicidades desse formato híbrido no Brasil, no seu arco entre os anos 1910 e 1980. A pesquisa, a catalogação audiovisual e a análise fílmica apropriadas aos perfis, trajetórias e condições de preservação/acesso de fundos e coleções da Cinemateca Brasileira. O potencial didático dos cinejornais para descortinar os contrastes do contrato e da memória social, a partir de determinadas pautas e representações levadas às telas em formato de notícias, mas com um verniz de entretenimento.


Ministrante: Rodrigo Archangelo


Doutor em História Social pela FFLCH-USP; Pós-doutorando em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP; Pesquisador Sênior do Centro de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira. Autor do livro Um bandeirante na tela: o discurso adhemarista em cinejornais (São Paulo: Alameda: Cinemateca Brasileira: FAPESP: LEER-USP, 2015); Pesquisador Associado FAPESP (projeto 2022/06032-0); Participante do Grupo de Pesquisa CNPq História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação.

 

Com informações da Cinemateca.

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