NOITES BERAFÔNICAS: terá como atração Samuel Béra Band, Jhuka Andrade, DJ Mapa e Carlos Mossoró

Membro da Quilomboclada, Samuel é a atração principal da noite e irá apresentar o seu novo projeto autoral

Assessoria

23 de Junho de 2023 às 07:33

Atualizada em : 24 de Junho de 2023 às 08:26

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NOITES BERAFÔNICAS: terá como atração Samuel Béra Band, Jhuka Andrade, DJ Mapa e Carlos Mossoró

Foto: Divulgação

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Uma noite de resgate à ancestralidade e de valorização da música autoral. É assim que pode ser definida a primeira edição do show Noites Berafônicas, que vai acontecer nesta sexta-feira (23) no Pé de Pano Brew Pub, localizado na Rua Salgado Filho, 2994, São João Bosco.

O grupo Samuel Béra Band é a principal atração da noite e irá fazer um show completo, em que a valorização das raízes culturais é o principal destaque. Além de Samuel Béra, a banda conta com o baixista Adriano Pato, o guitarrista João Luiz, o percussionista Mestre Xoroquinho e o baterista Rodolfo Bártolo.

As letras do grupo trazem a defesa pela identidade local, a reivindicação de pertencimento à floresta e as denúncias de exploração. A criatividade que marcou Samuel Béra no grupo Quilomboclada é também vista no novo projeto, que busca misturar gêneros musicais diversos.

DJ Mapa irá apresentar um repertório que também valoriza a ancestralidade e a diversidade de ritmos, criando uma conexão do público com a Música Popular Beradeira. Além dele, outros dois rappers irão se apresentar na noite.

Jhuka Andrade é uma das convidadas. Ela é uma militante da luta feminista e apresenta esse ativismo de gênero em suas letras. A artista se destaca pela mistura de flows, variando momentos em que canta refrões, com outros momentos em que faz declamações mais duras e diretas, buscando comunicar de forma mais direta as suas mensagens.

Em uma das músicas, Jhuka irá fazer uma participação com Carlos Mossoró, o outro convidado da noite. Mossoró mistura ancestralidade nordestina, com os ritmos africanos. Isso porque ele nasceu no Rio Grande do Norte e o desejo de buscar compreender a ancestralidade, fez com que ele se tornasse pesquisador de rap africano. Essas pesquisas são traduzidas em arte, em que ele se apresenta como RAPentista, uma mistura de rap, repente e spoken word.

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