A paralisação total teve início quando empresários do setor de transporte coletivo se recusaram a negociar diretamente a paralisação do transporte com o sindicato da categoria, enviando a assessoria jurídica
Foto: Divulgação
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A paralisação total teve início quando empresários do setor de transporte coletivo se recusaram a negociar diretamente a paralisação do transporte com o sindicato da categoria, enviando a assessoria jurídica, constituída de advogados, para a SEMTRAN (Secretaria Municipal de Trânsito) – onde estava sendo realizado o encontro - sem que os mesmo tivesse algum poder de influência nas decisões que necessitavam de urgência.
A noite de ontem os trabalhadores foram flexíveis e aceitaram os 10% de aumento, em detrimento dos 13% reivindicados anteriormente, porém as empresas só querem conceder 9%, o que tornou inviável a proposta para a os sindicalistas. O presidente do sindicato, Márcio Pacelli, lamenta ter que descumprir a liminar que determina que parte da frota esteja circulando nas ruas,mas culpa os empresários que não quiseram mais negociar .
O caos está instituído nas ruas de Porto Velho e a população mais uma vez é prejudicada em vista do impasse nas negociações, com isso a própria administração municipal tem que correr contra o tempo para reverter parte da situação. Itama Ferreira, secretário da SEMTRAN, espera ainda hoje reabrir as negociações entre empresários e sindicato. Ele não descartou em fazer uma auditoria nas empresas que atuam na capital a partir da criação de uma comissão específica.
Enquanto isso milhares de pessoas e bairros mais distantes se isolam ou buscam meios alternativos para se locomoverem de um ponto a outro, o que acaba beneficiando principalmente os mototaxistas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!