ARTIGO - Sessão Brasil exibe documentário sobre Vinícius de Moraes - Por Humberto Oliveira

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Foto: Divulgação

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Na biografia que escreveu sobre Vinícius de Moraes, o escritor José Castello o chama de “Poeta da paixão”. Carlos Drummond de Andrade disse certa vez que Vinícius foi o único poeta que realmente viveu como tal. Assistindo ao documentário “Vinícius” (2005), de Miguel Faria Júnior, exibido esta madrugada na Sessão Brasil o espectador teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre esta figura que ao lado de Tom Jobim e João Gilberto, é considerado um dos papas da bossa nova. Na verdade Vinícius de Moraes foi e continua sendo bem mais que isso.
 
O documentário “Vinícius” realizado em 2005 alcançou feito inédito para o gênero, ultrapassou a bilheteria de 260 mil de expectadores, assumindo a primeira posição entre os documentários brasileiros mais vistos pelo público nacional.
 
A idéia inicial do diretor Miguel Faria Júnior era realizar um longa-metragem com atores interpretando os personagens principais como Vinícius e Tom Jobim, mas acabou optando por fazer um documentário a partir da montagem de pocket-show (muito comuns na época da bossa nova em boates do famoso Beco das Garrafas) em homenagem a Vinícius por dois atores, Camila Morgado e Ricardo Blat. 
 
O show é o ponto de partida para que seja contada a trajetória do diplomata, poeta e compositor Vinícius de Moraes, o poetinha como o tratavam os amigos mais íntimos contagiados pela sua mania de falar sempre no diminutivo. O filme é um delicioso desfile de depoimentos como os de Chico Buarque, Toquinho, Gilberto Gil, das filhas, entre elas Susana de Moraes, co-produtora do filme, e imagens de arquivo, assim como a apresentação de Adriana Calcanhoto, Mariana de Moraes, Caetano Veloso, Zeca Pagodinho entre outros que interpretam clássicos como “Chega de Saudade”, “Pra que chorar”, “Eu sei que vou te amar”.
 
 Nascido no Rio de Janeiro o cineasta Miguel Faria Junior ganhou o Kikito de Ouro do Festival de Gramado nas categorias Melhor filme e melhor direção por Stelinha (1990). Ele tem em sua carreira os longas: Pedro Diabo Ama Rosa Meia Noite (1969), Pecado Mortal (1970), Matei por Amor (1971), Um Homem Célebre (1975), República dos Assassinos (1979), Para Viver um Grande Amor (1984) e O Xangô de Baker Street (2001).
 

“Vinícius”, disponível em DVD duplo, é de longe o melhor trabalho de Miguel Faria Júnior como cineasta.

Humberto Oliveira é jornalista e fã de MPB

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