Antigo e depredado Cemitério da Candelária tem projeto de melhorias do IPHAN

Antigo e depredado Cemitério da Candelária tem projeto de melhorias do IPHAN

Antigo e depredado Cemitério da Candelária tem projeto de melhorias do IPHAN

Foto: Divulgação

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O IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – iniciou a execução de melhorias na área tombada do Cemitério da Candelária.

O projeto assinado pela arquiteta Fátima Macedo e pelo engenheiro Elexander Amaral, do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização - DEPAM visa estimular a preservação do bem tombado e divulgar o Patrimônio Histórico de Rondônia, possibilitando o acesso e o usufruto dos visitantes ao monumento.

Profissionais do IPHAN de Rondônia e de Brasília se envolveram intensamente com a história da EFMM e em especial com a do Cemitério da Candelária, de modo que a estrutura mínima a ser criada, que permitirá a visitação do Patrimônio pela população e pelos turistas que a queiram conhecer, sofresse a menor interferência possível.

O projeto elegeu como pressupostos os conceitos de paisagismo ecológico, respeito à tradição vernacular, se utilizando de materiais disponíveis no local e com intervenção mínima.

Para o Superintendente Regional do IPHAN em Rondônia e Acre, Beto Bertagna, “a ação visa proporcionar aos visitantes um passeio histórico, fornecendo dados da construção da EFMM, e ecológico melhor preservando a área do Cemitério da Candelária, testemunho de parte importante da história de Rondônia”.

- “Queremos ser parceiros da população vizinha no processo de divulgação e conservação daquele patrimônio” – concluiu Bertagna.

Hoje, a área se encontra tomada pela vegetação da região com árvores de grande porte e mata com grau médio de dificuldade de penetração.

A maioria das cruzes que marcavam os locais dos sepultamentos não existe mais, á exceção de pouquíssimos exemplares espalhados pela área, e três túmulos com lápides de mármore quebradas , algumas retiradas do local original.
Foi realizado o levantamento e a demarcação da área original do Cemitério com uso de GPS.

O objetivo é fazer com que, através da visitação e do uso do espaço,  este deixe de ser uma área abandonada.

O processo de tombamento foi concluído em 2006 reconhecendo o valor histórico deste bem cultural para nação brasileira e estendendo a proteção federal sobre o Patrimônio da EFMM, representado pelo Pátio Ferroviário da EFMM, por oito quilômetros de trilhos até Santo Antônio, pelas Três Caixas d’Água e pela área original do Cemitério da Candelária.

           
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