ESPECIAL - Banda do Vai Quem Quer – Sua história e criação

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Foto: Divulgação

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*Era um sábado, janeiro de 81. No Bar do Casimiro discutiam acaloradamente: Manoel Mendonça – Manelão -, Narciso Freire, Antônio Edson – Nenem -, Silvio Santos, Paulo Queiroz, Evamar Mesquita, Emil Gorayeb Filho – Emilzinho -, Claudio Carvalho, Eliana e Lica (as únicas mulheres). O motivo era o não pagamento das despesas da Corte do Rei Momo, Manelão 1º & Único, no carnaval de 1.980, por parte da Comissão de Carnaval da Prefeitura de Porto Velho. O tom elevado da discussão atrapalhava o atendimento no Bar, o que levou Casimiro a expulsar os carnavalescos. Dirigiram-se todos, então, ao Bar Chopão, que ficava numa das esquinas das ruas José Bonifácio e Duque de Caxias. *Retomados os debates, Emilzinho sugeriu: "Por que não criar uma banda nos moldes da Banda de Ipanema do Rio de Janeiro?". Idéia imediata e unanimemente aceita. Nova discussão acalorada, agora para escolher o nome da Banda. Naquela altura, Manelão como que dormia na cadeira, não houvessem já sido consumidas muitas garrafas de pinga e cervejas. Mais uma vez Emilzinho pontificou: "Se queremos fazer um carnaval para todo mundo se divertir de verdade, sem a preocupação de desfile oficial, organizadinho, acho que devemos chamá-la Banda do Vai Quem Quer". Mais uma vez, todos aprovaram, e sómente após mais algumas horas de muita cachaça e cerveja, a turma resolveu que já era hora de cada um tomar seu rumo. *Na terça feira seguinte, o jornal O Guaporé (o histórico e já desaparecido matutino e onde Mesquita era o editor chefe) dizia em manchete: "Carnaval de Porto Velho este ano terá uma Banda". E atribuía a presidência da nova agremiação à Manelão, que de nada sabia, mas resolveu assumir, para não ter seu nome "maculado". *O arquiteto e artista plástico João Otávio Pinto, o "Jotapê", por solicitação de Manelão, desenhou a camiseta daquela 1ª Banda, uma tuba de onde saiam notas musicais e mulheres em trajes mínimos. *Desde então, no final da tarde do sábado de carnaval, faça chuva ou faça sol, sai a Banda do Vai Quem Quer. Neste ano de 2000, mais uma vez a banda mostrou a força de sua imensa empatia e prestígio popular. Mais de 60.000 foliões nas ruas, numa cidade com pouco mais de 300.000 habitantes, e sem turistas. *A estrutura da Banda...(a banda não tem estrutura!). É o seguinte: o Manelão produz e vende as camisetas, e arranja um patrocínio para cobrir as despesas. Põe um carro de som na frente (atualmente, um trio elétrico de respeito), distribui bebida (caipirinha,...) grátis, e a banda sai (parece fácil, né?). Aí, outros carros de som, vários blocos de todos os tamanhos, populares fantasiados ou não, todos seguem a Banda. Sai da Praça das Caixas dÁgua, segue a Carlos Gomes e Marechal Deodoro na contra-mão, entra na Sete de Setembro, e encerra a festa cerca de 4 horas depois, na Praça Rondon. Começou, de fato, o carnaval de Porto Velho.
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