Informações que circulam na internet apontam que o documento foi compartilhado, pelo Whatsapp e Instagram, idêntico ao que foi publicado nos sites oficiais
Foto: Divulgação
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Após o edital do concurso público da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), com 300 vagas para escrivão, circular pela internet na madrugada de quarta-feira (4/12) para quinta-feira (5/12), antes mesmo da publicação oficial do documento no Diário Oficial local (DODF), a PCDF informou que, por determinação do Diretor-Geral, foi instaurado inquérito policial pela Coordenação Especial de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – CECOR. O objetivo é apurar a situação, com o objetivo de responsabilizar criminalmente todos os envolvidos.
A corporação esclareceu ainda que entende como grave o aludido vazamento se for confirmado, merecendo os rigores da lei. Por fim, informou que a PCDF preza pela impessoalidade e isonomia de todos os certames que organiza.
O blog Papo de Concurseiro entrou em contato também com a Casa Civil, que informou que também será aberto um inquérito para apuração dos fatos, pois é de sua competência a gestão do Diário Oficial do Distrito Federal e a análise dos documentos recebidos para publicação, porém, a editoração e paginação ficam a cargo da Imprensa Nacional, com quem o GDF tem convênio. Apesar disso, o órgão esclareceu que a divulgação não implica em prejuízo ao certame, pois a informação já seria pública na manhã de ontem.
As informações que circularam na internet apontam que o documento foi compartilhado pelo Whatsapp e Instagram de alguns usuários e estava completo, digitalmente assinado e idêntico ao que foi, posteriormente, publicado nos sites oficiais, por volta das 7h na página oficial do DODF e das 8h20 no site do Cebraspe, conforme confirmou a assessoria da examinadora a nossa reportagem.
De acordo com o artigo 11 da Lei nº 4949, que trata sobre concursos do DF, é determinado apenas que o edital deve ser disponibilizado integralmente na internet, no site oficial do órgão ou entidade interessada no concurso público e no site da pessoa jurídica contratada para realizá-lo.
O professor de cursinho Carlos Alfama foi um dos que recebeu o edital ainda na madrugada. Segundo ele, o documento foi repassado na madrugada entre diversos grupos, mas só foi oficialmente divulgado no DODF por volta de 7h. Mas, para ele não há grandes problemas na antecipação. ”O documento é público, tanto que depois foi divulgado. O adiantamento foi de algumas horas, nem foi de um dia. Não gera prejuízo a ninguém”, disse.
De acordo com o advogado e especialista em concursos públicos, Max Kolbe, não há qualquer prejuízo para a licitude do concurso, ainda que a conduta seja absolutamente imoral. Porém, tem que se apurar o vazamento a fim de se evitar práticas futuras neste sentido.
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