Sedã tem quatro configurações e duas opções de motor: 2.0 aspirado e 1.5 turbo. Descubra qual é a melhor para você
Foto: Divulgação
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A Honda tem um enorme desafio com a décima geração do Civic: resgatar a empolgação que o sedã já despertou um dia. Mas a versão com motor 1.5 turbo (R$ 124.900) custa o valor da de entrada (R$ 89.400) mais o preço de um carro popular. Se você não tem esse dinheiro, o jeito é olhar para as outras três configurações, que são equipadas com o 2.0 aspirado. E agora, ficou na dúvida de qual levar? Listamos, a seguir, as principais características de cada versão.Descubra qual é a melhor para você.
Honda Civic Sport Manual – R$ 89.400
A versão de entrada traz motor 2.0 de até 155 cv e 19,5 kgfm, o mesmo oferecido na geração anterior. Essa é a única configuração do Civic a ter câmbio manual, que tem seis marchas. Os engates são curtos e precisos. A configuração irá agradar aos entusiastas que realmente colocam o prazer ao dirigir acima do conforto, já que sedãs com transmissão manual têm se tornado cada vez mais raros no mercado.
Comparado a concorrência, o Civic já vem bem equipado desde a versão de entrada. Pena a versão não ter bancos de couro e sensores de estacionamento traseiro. Os itens de série são: direção elétrica, trio elétrico, ar-condicionado digital, roda de liga-leve de 17 polegadas diamantadas, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa, seis airbags, cinto de segurança de 3 pontos e encosto de cabeça para todos os ocupantes, Isofix, câmera de ré, faróis de neblina, chave tipo canivete, freio de estacionamento eletrônico com função Brake Hold, controle de velocidade de cruzeiro, repetidor de seta, ajuste de altura e profundidade do volante, tela multimídia de 7 polegadas sensível ao toque, DLR e lanternas de LED e volante multifuncional.
Honda Civic Sport Automático – R$ 96.400
Por R$ 7 mil, é possível comprar a versão de entrada equipada com câmbio CVT que simula sete marchas e acrescenta aletas atrás do volante. Vale lembrar que a montadora utilizava um câmbio automático de 5 velocidades na geração anterior, que foi aposentado. O conjunto mecânico agrada, mas um ponto pode incomodar: quando o motorista pisa fundo no acelerador, o ronco do motor atrapalha dentro da cabine. O motivo? O CVT segura os giros lá em cima. Mas nada que atrapalhe o conforto de rodagem, que é elevado a bordo do Civic.
Honda Civic EX – R$ 99.900
A configuração intermediária EX é a que tem melhor custo-benefício. Ela vem equipada com o mesmo motor 2.0 e câmbio CVT. Na lista de equipamentos, ganha grade frontal cromada, retrovisores eletricamente rebatíveis, faróis com acendimento automático, bancos de couro e velocímetro digital. Vale lembrar que a montadora não trabalha com opcionais, ou seja, para ter bancos de couro será necessário comprar esta configuração. Pena a configuração não vir de série com retrovisor fotocromático e os sensores de cuva e crepuscular, itens importantes para um carro de quase R$ 100 mil.
Honda Civic EXL – R$ 106.200
Na EXL, a Honda acrescentou câmera de ré multivisão (três vistas) com linhas dinâmicas, ar-condicionado duas zonas, tela multimídia sensível ao toque de sete polegadas com GPS e wi-fi e painel de instrumentos com tela de TFT de alta definição. Com os novos esquipamentos, a cabine ganha ainda mais modernidade. Já o conjunto mecânico, segue o mesmo: motor 2.0 aspirado combinado ao câmbio CVT. Apesar do bom conteúdo tecnológico e alto nível de conforto, o valor de R$ 106 mil é muito alto para um sedã, que ainda não oferece sensores de chuva e crepuscular, e nem o tão elogiado motor 1.5 turbo, que, combina bom desempenho a um baixo consumo de combustível.
Honda Civic Touring – R$ 124.900
É na configuração topo de linha que o Civic ganha motor turbinado. Se a sua prioridade é desempenho, esta é a versão ideal. O propulsor é o 1.5 turbo de até 173 cv e 22,4 kgfm. A transmissão continua a CVT, que simula sete marchas. A versão Touring adiciona sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, faróis Full LED (inclusive os de neblina) com acendimento automático, sensor de ponto cego, bancos dianteiros com ajuste elétrico, sensor de chuva, retrovisor interno fotocromático, teto solar elétrico e sistema de partida por botão no painel ou pela chave. A versão pode ser uma alternativa para quem busca modelos do segmento premium, mas não quer gastar muito com manutenção, cesta básica de peças e seguro.
Motor 2.0 aspirado X 1.5 turbo
Não dá pra negar que o desempenho do motor turbo é amplamente superior ao do 2.0 aspirado. Em nossa pista de testes, o Civic 2.0 acelerou de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos, enquanto a versão com o motor 1.5 turbo fez 7,5 segundos, uma diferença considerável de 2,3 segundos.
No dia a dia, na cidade e na estrada, essa diferença é sentida nas retomadas de velocidade e especialmente no posto de combustível. O Civic Touring, que só aceita gasolina, aferiu em nossos testes de consumo médias de 13,2 km/l na cidade e 17,9 km/l na estrada, enquanto o Civic 2.0 apontou, com etanol, médias de 7,2 km/l no trecho urbano e 9,6 km/l no trecho rodoviário. Com gasolina, médias de 9,2 km/l na cidade e 13 km/l na estrada. A diferença de consumo é grande, sem dúvida. Mesmo assim, o preço do carro com o motor turbinado é atualmente, no mínimo, R$ 18 mil maior que o do aspirado. O que na nossa opinião é difícil de ser justificado. Quer dizer, a não ser que a empolgação na hora de dirigir seja um dos pré-requisitos para a compra do carro novo.
Melhor custo-benefício: Honda Civic EX
Se deixarmos a emoção de lado, a versão que melhor consegue equilibrar a equação do custo-benfício é a intermediária EX com motor 2.0. É verdade que, por R$ 100 mil, ela poderia oferecer itens como os sensores de chuva e crepuscular, mas a ausência desses itens são compensados pela ótimo acerto dinâmico do sedã, bem como seu elevado nível de segurança. O desempenho do motor 2.0 aspirado não desaponta, apesar de ser menos econômico que o 1.5 turbo. De qualquer forma, quem optar por essa configuração terá na garagem um sedã moderno, espaçoso, confortável e bom de guiar.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!