MOTOS - A vingança da Kawasaki Versys 1000

MOTOS - A vingança da Kawasaki Versys 1000

MOTOS  - A vingança da Kawasaki Versys 1000

Foto: Divulgação

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O segmento das grandes aventureiras, aquelas motocicletas que têm o jeitão de big trails mas são feitas mesmo para devorar centenas de quilômetros de asfalto de forma rápida e confortável, está bem aquecido. Há poucas semanas afirmei aqui que a minha preferida, a Kawasaki Versys 1000, havia perdido a liderança do meu ranking particular para a nova BMW S 1000 XR, e isso me obrigou a relembrar as suas qualidades estradeiras, para não correr o risco de fazer uma injustiça.

Rodando novamente com a aventureira japonesa, fica mais fácil elencar as suas virtudes, agora comparando-as com as eventuais vantagens da aventureira alemã. É claro que deveremos também, posteriormente, comparar essas duas motocicletas de sonhos com a aventureira italiana, a Ducati Multistrada 1200.

 A Kawasaki Versys 1000 já larga na frente com uma boa vantagem, a do preço: custa R$ 54.100, bem mais em conta que os R$ 70.722 da BMW. A versão analisada, no entanto, é a Versys 1000 Grand Tourer, que tem a mais as três malas, faróis auxiliares, protetor de motor, aquecedores de manoplas, adesivo protetor do tanque e tomada 12V, por R$ 56.990. Vale lembrar que a nova Honda Africa Twin praticamente “cobra” R$ 10.000 a mais pelas suastrês malas e mais algumas coisinhas.

Do outro lado está a potência: os 120 cv da Kawa estão longe dos 160 cv da BMW, mas essa diferença embute a maior e mais importante diferença entre as duas motocicletas: a Versys é uma estradeira plena, que oferece conforto acima de tudo, enquanto que a XR é uma esportiva radicalíssima disfarçada de aventureira. Justamente o que faz com que todos, inclusive eu, fiquem perdidamente apaixonados por ela. Femme fatale.

Pé na estrada

 Vá para a estrada: em uma viagem realmente longa, essa diferença começa a favorecer a Kawa, que é mais suave e confortável, com posição do piloto mais ereta, praticamente não se sentindo seu motor, enquanto que na XR ele vibra bastante por volta das 5.000 rpm. É claro que a resposta do motor alemão é uma “patada”, quando comparada à resposta do motor japonês, mas estamos falando agora de uma longa jornada. O menor peso da BMW, nesse caso, não faz muita diferença, a não ser quando dois pretendentes a uma viagem “tranquila” entrem em um “pega” em uma estradinha mais radical. Aí a Kawa vai comer poeira.

 Resumindo, a hegemonia da bela Kawasaki Versys 1000 Grand Tourer foi, sim, afetada pela chegada da BMW S 1000 XR, mas não em todos os sentidos. Se falta a extrema diversão ao se pilotar esportivamente, sobra conforto na estrada. Sem falar na grande economia de grana na hora da compra. É claro que a personalidade de cada um dos usuários desse tipo demotocicleta deverá decidir entre uma ou outra, mas, friamente falando, a Versys 1000 ainda é a rainha das estradas.

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