Veja o Vídeo: homem ateia fogo em recepção de um hospital no RS

Suspeito já foi identificado pela polícia e está foragido, de acordo com o delegado Juliano Stobbe. Pena prevê de três a cinco anos de prisão

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Um homem ateou fogo no setor de emergência do Hospital Bruno Born, em Lajeado, no Rio Grande do Sul, por volta de 19h do último domingo (1°). Funcionários e pacientes necessitaram de observação médica e uso de oxigênio e monitoração, em razão da fumaça inalada.

 

De acordo com a nota publicada em rede social do hospital, o incidente "causou graves consequências tanto à instituição quanto a funcionários e pacientes, expondo-os a risco de vida". "Todos ainda estão muito abalados psicologicamente", informou o texto.

 

O incêndio provocou a destruição completa da sala de recepção da emergência, o que inviabilizou o atendimento por tempo indeterminado. O texto diz que houve a necessidade de adoção de medidas urgentes de contingência — o atendimento de novos pacientes foi direcionado para a UPA e hospitais próximos.

 

Segundo informou o hospital, o filho do homem que ateou fogo tinha sido atendido por funcionários do hospital e, naquele momento, não caracterizava como de urgência ou emergência. Minutos depois, o suspeito retornou ao local portando um facão e uma garrafa plástica contendo líquido combustível, que foi lançado sobre a recepção, em direção a uma funcionária. Em seguida, ateou fogo.

 

Todos os fatos encontram-se devidamente registrados pelas câmeras do sistema de vigilância interna do hospital, cujas imagens já foram entregues à Polícia Civil para apuração do crime, juntamente com a identificação do indivíduo responsável pelo ato.

 

O suspeito já foi identificado pela polícia, de acordo com o delegado responsável pelo caso Juliano Stobbe. O agente informa que testemunhas corroboraram para a tese de que o homem estava no hospital durante um tempo, aguardando o atendimento, quando ficou enfurecido com a demora e ateou fogo na recepção do setor. "Mas não tem motivo algum, uma vez que não resolveu o problema dele, houve interdição do hospital, além de colocar pessoas que não tinham nada a ver com a situação em situação de perigo", disse.

 

Segundo Stobbe, o suspeito será enquadrado no crime de incêndio doloso, com aumento de pena de ser cometido em prédio e/ou acesso público. A lei prevê pena de três a seis anos. 

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