O cerco ao piloto foi marcado por cenas de guerra, com a presença de franco-atiradores e de agentes munidos de lançadores de granadas
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Desertor que pegou em armas para derrubar o governo Maduro morre em cerco policial, sob aprovação de governistas e críticas de opositores. A morte violenta do piloto venezuelano Óscar Pérez, na última segunda-feira (15), em El Junquito, a 37 quilômetros da capital, Caracas, fez com que governistas e opositores trocassem acusações mútuas, aprofundando ainda mais as divergências que há anos impedem o diálogo político entre os dois pólos radicalizados na Venezuela.
Pérez foi um dos nove mortos na operação que teve início às 4h30 e se prolongou por nove horas, com a participação de 150 membros das forças especiais da PNB (Polícia Nacional Bolivariana).
O cerco ao piloto foi marcado por cenas de guerra, com a presença de franco-atiradores e de agentes munidos de lançadores de granadas, do lado de fora, enquanto, do lado de dentro, o grupo fiel a Pérez, portando fuzis e outros equipamentos militares, alternava resistência e tentativas frustradas de negociação e de rendição.
Nas imagens, é possível vê-lo, primeiro, apelando à “resistência dos venezuelanos” contra o governo, enquanto seus companheiros circulam ao fundo, portando fuzis e vestindo capacetes e coletes à prova de bala, mostrando disposição para resistir. Nos vídeos que se seguem, Pérez aparece se dizendo “cercado” e apelando à negociação, até, por fim, já com o rosto coberto de sangue, dizer que as forças do governo não pretendem negociar e estão empenhadas em “assassinar” os revoltosos.
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