O pastor seria Valdemar Santos, marido da então pastora Luciane Santos, de 29 anos
Foto: Divulgação
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O caso envolve a Igreja Assembleia de Deus de Pinhalzinho, em Santa Catarina. O pastor seria Valdemar Santos, marido da então pastora Luciane Santos, de 29 anos. Ele foi preso na tarde da última sexta feira, acusado de matar a própria esposa e fingir o sequestro para tentar escapar da acusação.
O caso ainda será julgado, porém, a polícia disse ter certeza de que o pastor Valdemar realmente assassinou a mulher; “Nessa semana nós tivemos a certeza da autoria dele nesse assassinato”, declarou o delegado responsável pelo caso, Ricardo Guedes à rádio Nova FM.
A VERSÃO DO PASTOR
Para a Polícia, pastor Valdemar disse que ele e a esposa teriam sido sequestrados. Isso teria acontecido no dia 19 de dezembro, por volta das 23 horas, quando os dois voltaram de um velório e chegavam na residência do casal. Nesse momento, segundo relato de Valdemar, três homens armados renderam os dois, entraram na casa e exigiram o dinheiro que havia no cofre.
Após roubar cerca de R$ 14 mil, o casal foi obrigado pelos bandidos a entrar no próprio carro, fugindo com eles. No meio do trajeto, o pastor Valdemar teria sido liberado pelos bandidos e obrigado a entrar no matagal, na condição de não sair em menos de duas horas. A esposa do pastor teria sido levada e desaparecido com os bandidos. Após isso, o pastor conseguiu procurar ajuda.
Em 31 de dezembro um agricultor encontrou o corpo de Luciane dos Santos, próximo ao km 598 da BR 282, na Linha Lajeado Pedro, interior do município de Saudades.
A SUSPEITA DA POLÍCIA
Para o delegado do caso, Ricardo Guedes, durante entrevista na Rádio Nova FM, a versão do pastor Valdemar parece desencontrada. Ele suspeita que o sequestro tenha sido forjado para tentar despistar o alvo da investigação. O objetivo de Valdemar seria se beneficiar com a apólice de seguro de Luciana, de aproximadamente R$ 300 mil.
“O que chamou nossa atenção nesse caso, e nos levou a duvidar da inocência do pastor, foram vários desencontros. Primeiro de ele ter sido sequestrado juntamente com ela e liberado mais tarde com o celular. Outra situação eram o arranhões no corpo do pastor e as versões contraditórias que ele afirmava em depoimento”
Para fundamentar sua tese, o delegado ainda cita gravações feitas com câmeras de monitoramento de Pinhalzinho, que mostram apenas o pastor Valdemar e Luciana no carro, ele como motorista e a esposa no banco do carona.
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