Avó ganha guarda provisória de bebê sequestrado após mãe ser morta grávida

Avó ganha guarda provisória de bebê sequestrado após mãe ser morta grávida

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Foto: Divulgação

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 A mãe da jovem Greiciara Belo Vieira, de 19 anos, assassinada ao ter a filha retirada do ventre, conseguiu a guarda provisória da recém-nascida. De acordo com informações da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o pedido de guarda da menina feito pela avó no Ministério Público foi atendido pelo juiz José Roberto Poiani, da Vara da Infância e Juventude de Uberlândia, nesta quarta-feira.

A avô da criança tem agora até 15 dias para apresentar um exame de DNA no qual comprove ser, de fato, parente da pequena. Só então ela conseguirá a guarda definitiva. A neta ainda está internada no Hospital de Clínicas de Uberlândia, mas já pode receber as visitas da avó. Ela deve receber alta nesta sexta-feira.

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Prematura, a menina nasceu com 46 cm de comprimento e cerca de 2 kg. Seu estado de saúde é estável, embora ela ainda permaneça na UTI Neonatal.

A criança foi encontrada no último domingo, quatro dias após sua mãe, Greiciara Belo Vieira, de 19 anos, ter desaparecido. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, a mulher foi sequestrada e submetida a um parto forçado, sem anestesia, por ao menos quatro suspeitos, que foram presos nesta segunda-feira. O corpo da vítima foi encontrado no domingo, em uma represa em Ituiutaba.

Segundo o delegado de Ituiutaba, Carlos Antônio Fernandes, a autora do crime, Shirley de Oliveira Benfica, de 30 anos, simulou estar grávida para a família e para o namorado e planejava apresentar o bebê tirado de Greiciara como se fosse seu, na quinta-feira. A vítima teria sido atraída para a armadilha por um conhecido, Lucas Mateus Silva, de 22 anos, que disse ter um presente para a criança como pretexto para marcar um encontro.

— A vítima foi morta por enforcamento e estava consciente durante todo o processo, pois o éter usado para apagá-la não fez efeito. Nunca havia visto algo tão cruel: ela pediu muito que não fizessem aquilo, gritou muito e viu tudo. Quando a criança nasceu, colocaram uma pedra dentro da barriga da mãe para que o corpo afundasse — descreveu o delegado.

Shirley teria, segundo a Polícia Civil, planejado o crime para manter o relacionamento com o namorado, que havia terminado com ela antes da falsa notícia da gravidez. Ela teria pago R$ 2 mil à enfermeira e oferecido outros objetos triviais aos demais envolvidos.

— O pai dela não acreditou na primeira vez que fomos à casa dele. Disse que a filha estava grávida, que daria à luz em poucos dias. Todos reagiram com muita surpresa e ficaram perplexos, tanto que nem foram à delegacia para vê-la — afirmou.

Enquanto a simulação do parto não acontecia, Shirley deixou a criança com uma senhora que, segundo investigadores, não tem ligação com os crimes.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais.

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