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“Ela era um deles”, afirma PM sobre vítima de estupro coletivo
A policial, identificada pelo nome de Ny Tavares, afirmou em um dos trechos de seu desabafo no Facebook que não sentia nenhuma espécie de comoção com o caso ocorrido com a jovem e que ela integrava o corpo de criminosos envolvidos nas atividades ilícitas
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Foto: Divulgação
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Um comentário publicado na internet por uma policial militar sobre o caso envolvendo a acusação estupro coletivo de uma jovem após um baile funk em uma favela do Rio de Janeiro, causou polêmica nas redes sociais.
A policial, identificada pelo nome de Ny Tavares, afirmou em um dos trechos de seu desabafo no Facebook que não sentia nenhuma espécie de comoção com o caso ocorrido com a jovem, e que a suposta vítima integrava o corpo de criminosos envolvidos nas atividades ilícitas no morro. .jpg)
“Pelas fotos que tive acesso, ela não se misturou com eles, ela era um deles! É ela que quando eu entro com a minha guarnição na favela, que com seus 16 anos, que passa pela gente, conta em quantos estamos, nossos armamentos, e falam para os vagabundos... É ela que dá a minha localização para os bandidos”, disse a policial em sua postagem na rede.
VEJA TAMBÉM; Tentaram me incriminar na delegacia’ afirma vítima de estupro coletivo
O caso, que chamou atenção da mídia nacional e internacional, está sob investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro e levou o Ministério da Segurança a promover um encontro com todos secretários estaduais de segurança do país para tratarem medidas que contenham o avanço da violência contra as mulheres.
Seis mandados de prisão já foram expedidos, os acusados negam veementemente que tenha forçado a jovem a cometer ato sexual, na perícia realizada pela polícia não foi encontrado vestígios de violência na menor.
A jovem está atualmente no programa de proteção às testemunhas após o chefe do tráfico no morro, o bandido conhecido como “Marreta”, ter sido arrolado no processo e integrantes da facção criminosa que atua na comunidade a ameaçarem de morte.
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