Trio que vendia empadas recheadas com carne humana vai a novo júri popular
Foto: Divulgação
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Jorge Beltrão Negromonte, Isabel Torreão e Bruna Cristina, o trio conhecido como os Canibais de Garanhuns, vão voltar a júri popular. A sentença de pronúncia foi publicada nesta sexta-feira (20) pela juíza da 1° Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim.
O trio já foi quadruplamente condenado em novembro de 2014 e hoje já responde por morte, esquartejamento, ocultação de cadáver e prática de canibalismo contra a adolescente Jéssica Camila, morta em abril de 2008 aos 17 anos. Desta vez, eles serão julgados pelos mesmos crimes cometidos contra outras duas mulheres, Gisele Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão, brutalmente assassinadas em fevereiro e março de 2012, respectivamente.
A sentença do TJPE descreve como os três suspeitos teriam agido. No caso de Gisele, ela teria sido convencida a ir à casa de Isabel para pregar a palavra de Deus. Em determinado momento, Jorge, que estava escondido, “desferiu um violento golpe de faca-peixeira em sua garganta”, diz a sentença. Da vítima, foram retirados partes do corpo que foram ingeridas pelos acusados por um período de três dias. Fato semelhante ocorreu com a vítima Alexandra, que havia sido atraída com a promessa de emprego de babá. Com a carne das vítimas, o trio teria confeccionado empadas e vendido em várias partes da cidade, inclusive no Fórum de Garanhuns.A data do júri ainda não foi definida. Uma audiência de instrução já foi realizada em outubro de 2015. Depois da publicação, ocorre a intimação dos advogados, do Ministério Público e, em seguida, dos acusados. Ocorre, então, a abertura do prazo para a entrada de recurso. Caso a defesa entre com recurso, o processo vai ao Tribunal. Se voltar sem modificação, é iniciada a fase de diligências a pedido de advogados e do Ministério Público. É neste momento que as partes arrolam testemunhas para o julgamento, apresentam documentos e pedem diligências ao juiz. A seguir, o processo vai ao magistrado, que elabora o relatório e designa a data do julgamento.
Em 2014, Jorge Negromonte foi condenado a 21 anos e seis meses de reclusão em regime fechado mais um ano e seis meses em semiaberto ou aberto. Isabel e Bruna pegaram 19 anos de regime fechado e um ano e seis meses de regime semiaberto ou aberto.
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