Governo deve cortar R$ 26 bilhões e aumentar impostos para atingir meta
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O corte promovido pelo governo em seus gastos deve ficar entre R$ 25 bilhões e R$ 26 bilhões, conforme relatam assessores da
presidente com acesso às negociações para a redução de despesas.
Segundo a Folha apurou, haverá aumento de impostos, com previsão de arrecadação extra superior a R$ 30 bilhões. Além disso, a equipe econômica estudava fazer um esforço adicional, possivelmente perto de R$ 10 bilhões, a partir da redução de incentivos fiscais e subsídios.
Se esses R$ 10 bilhões adicionais forem, de fato, cumpridos, o governo conseguirá cumprir sua meta de superavit primário de 2016, de 0,7% do PIB (Produto Interno Bruto).
Uma entrevista coletiva para apresentar os cortes, que atingirão diversos programas sociais, foi marcada para as 16h. Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, apresentarão os números. Técnicos do Executivo afirmam que a redução de gastos ficará entre R$ 25 bilhões e R$ 26 bilhões.
Os programas mais prejudicados devem ser o PAC e o Minha Casa Minha Vida. A equipe da presidente Dilma Rousseff ainda pode fazer pequenas mudanças na conta final até o início da coletiva.
Com os cortes nas despesas e as medidas de elevação tributária, o Palácio do Planalto tenta zerar o deficit de R$ 30,5 bilhões na proposta orçamentária de 2016, enviada ao Congresso em 31 de agosto.
Além de despesas administrativas, haverá ainda a redução de subsídios e isenções fiscais. No domingo, ministros afirmavam que o governo também iria propor aumento de impostos. É dado como certo que a nova proposta orçamentária virá com aumento expressivo de arrecadação.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!