Assassino finge interagir com a família no Facebook após crime
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O jovem que confessou ter matado a mulher e a filha, de apenas três anos, em Poços de Caldas, no sul de Minas, usou o Facebook momentos depois de cometer o crime. Aline Rosa da Silva, de 30 anos, e Tammy Caroline da Silva Pedrilho foram asfixiadas e tiveram os corpos colocados em um colchão e cobertos com um lençol.
Marcos Francisco Pedrilho, 22, foi quem acionou a Polícia Militar cerca de dez horas depois das mortes. Inicialmente, disse que tinha cometido o crime por ciúmes. Depois, mudou a versão e afirmou ter matado a mulher e a filha para fugir com o amante, um pai de santo que teria incentivado os homicídios.
Segundo o delegado Cleyson Brenne, o crime foi cometido no início da tarde e a polícia chamada apenas durante a noite. Durante esse intervalo, Pedrilho postou fotos e forjou comentários na rede social.
— Ele publicou imagens, disse que amava a família. Depois, entrou com a senha da mulher e comentou as postagens.
Em depoimento, o rapaz disse que as mortes fariam parte de um ritual feito a pedido do pai de santo de um terreiro que frequentava. O homem, de 36 anos, era padrasto de Aline e negou qualquer participação na história.
— Ele falou que tinha um caso com o pai de santo, que pediu para ele matar a mulher e a filha para tirar as duas do caminho para eles fugirem juntos.
Marcos Pedrilho está preso no presídio de Poços de Caldas. Se condenado, ele pode pegar até 60 anos de prisão pelo duplo homicídio qualificado. O pai de santo também foi detido. A polícia vai analisar os registros telefônicos para saber se os dois se falavam e qual era o teor da conversa. O inquérito deve ser encerrado na próxima semana.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!