Donadon descumpre acordo com PF e não se entrega
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
O deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO) não cumpriu o acordo firmado com a PF (Polícia Federal) de se entregar na manhã desta quinta-feira (27). Diante disso, homens da PF estão nas ruas com a determinação de cumprir a ordem de prisão. A Inteligência da PF foi acionada para monitorar todos os possíveis pontos em que o deputado possa estar.
Postos da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em estradas e também equipes em aeroportos já foram avisadas da ordem. A PF trabalha neste momento considerando que Donadon ainda esteja em Brasília. Mais cedo, policiais do Núcleo de Inteligência da PF estiveram no apartamento do parlamentar, na capital federal. Em Rondônia, policiais também foram acionados para tentar localizar o deputado.
O STF (Supremo Tribunal Federal) determinou ontem a prisão imediata do deputado, condenado a 13 anos, 4 meses e 10 dias, em regime inicialmente fechado, pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. No final da tarde desta quarta-feira, a ministra do STF Cármen Lúcia expediu mandado de prisão imediata de Donadon. O mandado foi remetido para a PF, que deverá realizar a detenção do parlamentar.
Histórico
O parlamentar foi condenado em definitivo a 13 anos de prisão pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. A execução da sentença vinha se arrastando desde 2010 por meio de recursos interpostos pela defesa do político. Se for preso, Donadon deve ser o primeiro deputado federal preso no exercício do cargo.
O parlamentar foi considerado culpado do desvio de milhões de reais quando era diretor da Assembleia Legislativa de Rondônia na década de 1990.
Antes do julgamento, Donadon renunciou ao cargo para perder a prerrogativa de foro, forçando o caso a migrar para a primeira instância. Os ministros do Supremo entenderam que o parlamentar fez uma manobra e mantiveram a competência do Supremo no caso.
A Câmara iniciou o processo de cassação do parlamentar na tarde desta quarta-feira, porque, neste caso, o STF não decidiu sobre a perda de mandato. A questão foi ignorada em 2010 porque o parlamentar havia renunciado ao cargo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!