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Conselho da criança e do adolescente tem nova ferramenta para diminuir índice de crianças de ruas
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Foto: Divulgação
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O palestrante Manuel Torquato, secretário executivo nacional na campanha ‘Criança não é de Rua’, disse que a ferramenta terá sucesso se todos aderirem e que é importante traçar o perfil e quantificação de crianças nas capitais brasileiras que se encontram nessa situação.
“Queremos mensurar estas crianças. O Governo Federal ainda não tem dados oficiais. E a proposta é ter estas estatísticas. Esta é uma ferramenta de controle social, com ela teremos como agir especificamente. Saberemos se usam drogas, por que saíram de casa e com estes números teremos respaldo para ver políticas públicas que solucionem estas situações”, afirma.
Fernanda Rocha, secretária executiva do Conselho da Criança e do Adolescente conta que a primeira iniciativa que o conselho vai tomar é apresentar esse observatório para os demais membros do colegiado e buscar parcerias. “Juntamente com a secretaria municipal de Assistentência Social encabeçamos a campanha ‘Criança não é de Rua’ em Porto Velho. Vamos estudar a tese do observatório e trabalhar em parceria. Pois a secretaria já trabalha com população de rua, a intenção é estar fortalecendo a abordagem voltada para crianças e adolescentes”, disse.
Segundo João Pedro, secretário adjunto da Sema, dados da própria secretaria afirmam que não existe números de crianças moradoras de rua e sim, que trabalham nelas. “São crianças que olham carros ou vendem algo. Para esta situação estamos entrando em contato com as famílias em trabalho nos Centros de Referência de Assistência Social. A Semas agradece essa itinerância do comitê nacional em busca de mecanismos para erradicar esta situação”, conta.
Mobilização
A apresentação da ferramenta já foi feita em diversas capitais do país e agora esta sendo feita na região Norte. O ritmo é de uma capital por dia, foi apresentada em Belém, Macapá, Boa Vista, agora, Porto Velho e depois Manaus e Rio Branco, fechando assim, a região.
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