Bancos entram em greve nacional nesta terça-feira

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Foto: Divulgação

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Os bancários de ao menos 23 Estados e do Distrito Federal decidiram fazer uma greve de 24 horas nesta terça-feira para reivindicar reajuste salarial. As agências voltam a abrir na quarta na maioria dos Estados, mas os bancários prometem parar por tempo indeterminado se não houver acordo com os bancos, que até o momento não propuseram nenhum reajuste salarial para a categoria. *Segundo balanço da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), haverá paralisação de agências bancárias em todos os Estados brasileiros com exceção de Tocantins, Amazonas e Goiás. *A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) orientou que nas cidades onde a adesão à greve for grande os clientes utilizem meios alternativos para a realização de serviços bancários, como a internet, telefone e correspondentes bancários (lotéricas e outros estabelecimentos comerciais). *Com a greve, os bancários querem pressionar os bancos a conceder reajuste salarial. Segundo o sindicato, após mais de 40 dias de negociação, não há proposta que preveja reajuste aos 400 mil bancários do país. *Os bancários reivindicam aumento real de 7,05%, além da reposição da inflação e participação maior nos lucros e resultados --de 5% do lucro líquido linear, mais um salário bruto acrescido de R$ 1.500. *No ano passado, quando houve greve de seis dias, os bancários receberam reajuste de 6% (1% de aumento real), mais R$ 1.700 de abono e PLR (participação nos lucros e resultados) mínima de 80% do salário mais R$ 800. *A Fenaban informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os bancos estão 'demonstrando disposição de negociar e construir um acordo factível na mesa de negociações'. *Para tentar evitar a greve neste ano, a Fenaban chegou a acenar com a realização de uma nova rodada de negociações nesta quarta-feira, em local ainda a ser definido. Os bancários, entretanto, reclamam que a data-base da categoria é neste mês e que os bancos tiveram tempo suficiente para apresentar uma proposta que poderia evitar a paralisação. *'Marcar negociação não quer dizer apresentar proposta. Nas rodadas anteriores, os banqueiros tinham se comprometido a trazer proposta e não o fizeram', afirmou o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino. *As reuniões sobre o reajuste começaram em 10 de agosto e envolveram cinco rodadas de conversação, até o momento infrutíferas. *Na assembléia realizada em São Paulo, 70% dos 1.140 bancários presentes decidiram parar por apenas 24 horas, enquanto os demais 30% defenderam uma paralisação por tempo indeterminado. *A paralisação dos bancos na capital deverá começar pelo centro da cidade e será expandida para os bairros ao longo do dia. *Marcolino afirmou que o lucro do setor cresceu, em média, mais de 40% no primeiro semestre de 2006. 'E tudo que os banqueiros disseram até agora é que não querem dar aumento para os bancários.' *Na semana passada, o sindicato fechou 28 agências no Centro de São Paulo durante 24 horas como forma de alerta. Nos dias anteriores, o sindicato realizou paralisações pontuais em determinados bairros da cidade.
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