Desde que as primeiras doses das vacinas AstraZeneca e da Pfizer foram aplicadas nas pessoas, muitas dúvidas, incertezas, notícias falsas e questionamentos vem sendo feitos por parte da população.
Uma delas, aponta a preocupação em relação a Trombose, que é a formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias localizadas da parte inferior do corpo, geralmente nas pernas. Mediante pesquisas realizadas pela comunidade Europeia, existe o risco de desenvolver a doença pós-vacinação, porém em uma escala muito pequena.
Superando, em muitas vezes, qualquer risco de efeito colateral. Já que, o benefício obtido com a vacinação é muito maior do que o risco de desenvolver Trombose. Portanto, a vacina é um grande agente de proteção a população diante da pandemia, assim como, dos riscos maiores que a Covid-19 pode impor às pessoas.
Perfil Profissional - Formado em Medicina aos 24 anos, pela Universidade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre, ligada a Santa Casa, uma escola reconhecida pela qualidade e por ter sua nota de classificação “A” na avaliação do MEC.
Com formação em Cirurgia Geral e Cirurgia Vascular, foi militar e exerceu o cargo de Tenente Médico na Amazônia, serviu no Hospital de Guarnição de Porto Velho, e veio para Rondônia, justamente devido a sua atividade Militar. Sendo considerado um dos principais profissionais na área em que atua, ganhou destaque ao se posicionar de maneira educativa, explicativa e acessível sobre à Covid-19.
Dr. Alvaro Galvão
Segundo o
Dr. Galvão, ninguém pode deixar de se vacinar. E em casos especiais, onde pessoas são predispostas a Trombose ou Trombofilia, recomenda-se a estruturação de um projeto de prevenção durante e pós-vacina, com o auxílio de um(a) médico(a).
“O risco de desenvolver a Trombose é muito pequeno, frente aos benefícios obtidos depois da vacinação. Portanto, recomenda-se que se vacine, mediante cuidados posteriores em casos específicos de predisposição para o desenvolvimento da Trombose ou Trombofilia. Pois veja bem, uma em cada 4.600 viagens de avião, nós temos uma Trombose. Na população em geral, de uma até duas pessoas, dentro de um grupo de 1.000 pessoas vão ter a Trombose anualmente. E no caso da vacina, nós temos de uma até duas pessoas, para cada 100.000 vacinadas. Então, se nós compararmos a quantidade de pessoas que tem o risco de desenvolver Trombose pelas que viajam, pela população em geral e pela população vacinada, o risco é muito pequeno. O fato é que existe essa preocupação, pois a Trombose é um assunto sério, mas mesmo assim, recomenda-se a vacinação. Mediante um projeto de prevenção durante o pós-vacina, com o acompanhamento de um profissional. Dessa forma, temos condições para darmos garantia para a população se vacinar, com risco mínimo. A nossa recomendação é: vacine-se. Não deixe de se proteger.”, finalizou.