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O palácio Tancredo Neves tornou-se, de tempos a este, o epicentro de uma crise aguda, que o prefeito Hildon Chaves se tem esforçado para disfarçar, mas não consegue. A raiz do problema seria a contratação de uma empresa para prestação de serviços de vigilância eletrônica em escolas da rede pública, cuja repercussão teria causado a exoneração de um graduado assessor da administração municipal. O deputado estadual José Hermínio Coelho teria pedido ao Ministério Público de Rondônia, Ministério Público Federal, Polícia Federal, Tribunal de Contas de Rondônia, e ainda ao Tribunal de Contas da União, que investigassem o caso.
Até que se prove o contrário, o prefeito Hildon Chaves é um cidadão decente, que fez uma campanha eleitoral limpa e chegou à prefeitura de Porto Velho pilotando um caminhão de votos, merecedor, portanto, do respeito e da confiança dos que votaram e dos que não votaram nele, mas se não pode negar que episódios dessa natureza acabam arranhando a imagem proba de sua administração. Por isso ele precisa enfrentá-los com coragem, determinação e transparência, como tem sido a tônica de seu governo.
Não é por demais repisar, contudo, que muitos porto-velhenses votaram no candidato Hildon Chaves em função de um discurso austero e transparente na condução da coisa pública, conscientes de que ele mudaria os deformados vícios e costumes políticos que enxovalham a vida pública nacional e contribuem para conferir tanto desprestígio à classe política.
Com justificadas razões, calcadas, sobretudo, na esperança que jamais se esgota nos corações da maioria dos porto-velhenses, a cidadania aguarda, com ansiedade, uma decisão firme do prefeito, não somente no que se refere ao assunto em tela, como também sobre a permanência em sua equipe de colaboradores de pessoas que se revelaram inábeis para o cargo.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!