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Se confirmado o nome do procurador Héverton Aguiar na disputa pelo Governo de Rondônia, a decisão foi das mais acertadas. O anúncio, feito pelo jornalista Sérgio Pires, soou como melodia agradável aos ouvidos dos rondonienses, que ainda sonham com melhores dias para o nosso Estado e para sua gente mais sofrida.
Até a extinção do prazo estabelecido pela legislação eleitoral para a realização das convenções partidárias, muitos nomes serão postos à apreciação do eleitorado, definindo, assim, a fisionomia da campanha política.
Importa, neste momento em que as armas começam a ser desensarilhadas e os contendores se preparam para ocupar, com suas tropas de choque, os campos de batalha, é que se faça uma profunda reflexão a respeito dos dias que se aproximam.
O eleitor, revoltado e decepcionado com a atuação de alguns políticos e representantes parlamentares, aqui e alhures, não se mostra muito propenso a acreditar nas mensagens que os postulantes preparam para apresentar-lhe no desenrolar da campanha.
Nestes tempos de petrolão, convencer o eleitor não será tarefa fácil. O discurso se tornou difícil, tanto para governistas como para oposicionistas, não se esquecendo, porém, que, até mesmo em política, cidadãos comprovadamente probos acabam levando o péssimo conceito de que desfruta a maioria dos políticos.
As recentes pesquisas de intenção de voto têm apontado na direção de uma espantosa repulsa popular ao processo eleitoral, com a disposição de enormes contingentes de votantes de optarem pelo não comparecimento às urnas, ou, ainda, de anularem pura e simplesmente o pronunciamento.
Se há um culpado para que a situação tenha chegando a esse ponto crítico, verdade é que esse culpado não é apenas um, mas muitos dos homens públicos, políticos principalmente, que insistem em fazer dessa atividade um repasto à satisfação de interesses escusos para si e seus favorecidos, construindo fortunas por meio de negociatas, de operações espúrias e de maracutaias despudoradas, e pensam que o povo não sabe das bandalheiras.
O pleito de outubro será uma excelente oportunidade para que, pelo menos em Rondônia, o eleitor proceda a uma faxina nos quadros políticos. Apesar de não ser muito conhecido do eleitor rondoniense, doutor Héverton Aguiar tem, como cidadão, uma biografia exemplar, e como procurador do Ministério Público de Rondônia, uma atuação merecedora dos melhores encômios, sobretudo no combate à corrupção. Sua decisão de brigar pelo oposto hoje ocupado pelo governador Confúcio Moura, em se concretizando, foi acertada.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!