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A caldeira da embarcação do palácio Tancredo Neves chegou a temperaturas altíssimas nos últimos dias de agosto. Temendo uma explosão, o comandante da nau, Hildon Chaves, tratou logo de substituir algumas peças da máquina, antes que acontecesse o pior.
Mas, pelo visto, ainda ficaram peças afolozadas, comprometendo o correto funcionamento do máquina e, por isso mesmo, carecem, urgentemente, serem trocadas. Não é preciso ser especialista em nada para perceber onde está o defeito. Basta uma simples aproximação das secretárias municipais de agricultura, de Trânsito, e da Funcultural, para perceber que os pistões do motor estão desgastados, produzindo um barulho diferente.
Na recente despedida de um dos membros da tripulação, o comandante procurou suavizar o impacto de sua decisão, dizendo que o ex-auxiliar realizara um bom trabalho, mas acabou sendo vencido pelo mar revolto de dificuldades, referindo-se ao secretário municipal de saúde, Alexandre Porto, trocado pelo médico sanitarista Orlando Ramires, que, segunda-feira (28), esteve visitando a Câmara Municipal de Porto Velho.
É possível que Porto tenha sido vencido pela carência de recursos e de equipamentos, como alguns querem crê, mas isso, por si só, não justifica sem malogro depois de passar quase oito meses a frente da SEMUSA.
Diz o ditado que o brasileiro só costuma fechar a porta depois de arrombada. Isso não deve valer, contudo, para questão tão importante quando a saúde, que, além de ser um direito do cidadão, constitucionalmente assegurado, é mantida com recursos que saem dos bolsos de todos.
Entre um solavanco e outro, a nau do palácio Tancredo Neves continua seguindo sua jornada, exigindo de seu comandante que mantenha os olhos atentos para identificar os perigos à sua frente; ouvidos apurados, para identificar algum ruído suspeito no moto, além de pulso firme, para vencer as borrascas.
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