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Que Porto Velho não é mais aquela ilha de paz e convivência pacífica, todo mundo sabe disso, pelo menos os que moram aqui há mais de trinta anos. Afinal, a cidade cresceu muito, sobretudo com a chegada das usinas de Jirau e Santo Antonio, mas dai algumas pessoas considerarem que o aumento da violência e os novos riscos a que estão sujeitos seus moradores é o preço pago pelo que julgam progresso, como se costuma ouvir, aqui e acolá, é, no mínimo, uma sandice.
E o pior é que alguns incautos vão-se acostumando com a ideia, com a perda da tranquilidade, não faltando, inclusive, quem se refira aos índices crescentes de criminalidade com certa naturalidade, como se a vida fosse um papel inútil, sem qualquer importância, que se pega, amassa e joga na lata do lixo. Há outros que vão mais além, atribuindo os métodos sofisticados da violência como fenômenos indicadores do progresso. Assim já é demais.
Aos poucos, vamos tornando-nos insensíveis a essa grande nódoa social, sem que a boa-vontade de nossos dirigentes, combinado com pesados investimentos públicos, alcancem índice aceitável de êxito. A qualquer momento, à luz do sol e sem motivo aparente, pelo simples prazer de maltratar, a pessoa é agredida e jogada em uma das esquinas mais movimentadas da cidade, como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Exemplo disso foi o que aconteceu com o jovem Thiago Canova, brutalmente agredido por marginais e jogado num canto de rua.
A população está sendo atrozmente agredida pelos seus inimigos sociais. Torna-se urgente que as autoridades responsáveis pela segurança da sociedade respondam a essa gente com todas as armas postas ao dispor da polícia e da justiça.
Não é possível que o crime continue tripudiando sobre a população, que paga uma infinidade de impostos para ter segurança, dentre outros serviços públicos. Chega de ficar empurrando o problema com a barriga. O povo exige ação contra o crime que domina Porto Velho.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!