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E ai, meu caro leitor/eleitor. Antes de irmos ao tema da coluna, esclareço aos incautos que não sou candidato a nada. Por acaso você se recorda em quem votou nas últimas eleições? Está satisfeito com o desempenho de seu representante na Câmara Municipal de Porto Velho? Acompanhou o trabalho dele, ou preferiu acreditar naquilo que os jornais impressos, sites e as revistas publicaram? O seu escolhido não apareceu num desses escândalos de corrupção, chegando, inclusive, a passar uma temporada atrás das grades? Você tem motivos para se orgulhar da pessoa na qual depositou sua confiança? Pensa em reelegê-lo ou, simplesmente, rifá-lo da vida pública?
Pois é. Estamos às portas de novas eleições municipais. Em outubro, com a permissão Divina, vamos escolher prefeito e vereadores. Trata-se de um momento muito importante na vida da nossa cidade, que nunca esteve tão mal representada politicamente, nos últimos doze anos, com pouquíssimas exceções. Mas está em nossas mãos à oportunidade de extirpar pela raiz essa erva daninha. Essa é uma das vantagens da democracia.
Por isso, cuidado! Pense não apenas uma, mas dez vezes, antes de apertar o teclado da urna eletrônica. Há muito lobo em pele de cordeiro só querendo comer a chapeuzinho. Há muito candidato que diz que é uma coisa e é outra completamente diferente. Durante a campanha, promete que sempre estará ao lado da população, mas, logo que chega ao poder, dana-se a meter os pés pelas mãos. Muitos vendem a própria a alma ao diabo em troca de mordomias e cargos para acomodarem parentes, aderentes e apaniguados políticos.
Observe! Eles chegam de mansinho, na maior cara de pau, com muito cinismo, querendo lhe enganar, mais uma vez. Essa gente é capaz de qualquer sacrifício para permanecer na crista da onda política, até mesmo de um gesto de grandeza. Uma vez eleitos, só falam em milhões de reais. Chega a ser repugnante ouvir a conversa entre alguns deles, onde o assunto principal é dinheiro e mais dinheiro, como se o mandato político fosse um balcão de negócios, enquanto os interesses do povo são relegados a um plano secundário. Por isso, reflita, seriamente, no que você vai fazer com o seu voto em outubro.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!