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São três brasileiros mortos, três destinos que se cruzaram no mesmo dia. O trio foi condenado à pena de morte. A diferença, contudo, é imensa. Um deles, atravessou parte do mundo traficando cocaína. Acabou preso na Indonésia, país onde o tráfico é punido com a perda da vida, por fuzilamento. Foi o que aconteceu com Marco Archer. Mas e o jovem Breno Jean Mageski e a menina Larissa Carvalho (ambos na fotomontagem) onde entram nessa história? Porque foram condenados à morte? Os dois jamais cometeram algum crime. Breno era um jovem decente e trabalhador, cheio de sonhos. Foi executado em Porto Velho, Rondônia. Larissa saiu de casa para jantar com seus pais. A sentença contra ela foi cumprida no Rio de Janeiro. Breno morreu nas mãos de bandidos frios, que tratam suas vítimas como se a vida delas, vítimas, também não tivessem valor algum, como não as tem as deles, covardes assassinos. A sentença de morte da garotinha de 4 anos foi decretada por traficantes, que atiram a esmo e a mataram com uma bala perdida.
Breno e Larissa foram desrespeitados mais uma vez. Pelo governo brasileiro. Que protestou, bateu pé e lamentou, quando um traficante foi executado. E que sequer apresentou condolências aos que tanto amavam essas duas pessoas, tão queridas no seu meio. Muito menos prometeu que as vidas perdidas - entre milhares, todas as semanas, país afora - não foram em vão e que os criminosos serão punidos à altura da violência terrível que cometeram. O traficante morto pareceu até alguém do bem injustiçado. Já as famílias de Breno e Larissa (que descansem em paz!) sabem que a morte deles ficará impune. No Brasil, ser bandido pode até merecer nota de apoio. Ser do bem, aí sim, não é mais que obrigação, Não há preocupação real para com todos nós, vítimas dos bandidos. Lamentável!
REVOLUÇÃO NO ENSINO
Quando deu posse a mais de três dezenas de diretores de escolas em Ariquemes, o governador Confúcio Moura, com toda a propriedade, pediu uma revolução no ensino público, no Estado. Discurso bem feito e provocativo, até para mexer com os brios dos que vão, na realidade, executar os projetos da educação. Mas a revolução, sabe-se, é na retórica. Com a atual estrutura (centralizada na União, onde a prioridade não é a qualidade do ensino, mas a ideologia retrógrada de que o importante é se fazer entender), a missão será duríssima.
OBSTÁCULOS INTRANSPONÍVEIS
Há ainda a questão insolúvel, na situação atual, em que muitos estudantes vão às escolas para fazer baderna, agredir colegas e professores, menos para estudar. E também contra isso nada pode ser feito. A ideia de qualificar a educação e dar a ela um tom revolucionário é ótima. Sua execução? Só se começará a mudar mesmo, quando mudar a filosofia vinda do Ministério da Educação sobre a qualidade do que se ensina e, ao mesmo tempo, a legislação que protege os "dimenor!" delinquentes...
COMBINARAM COM O GATO?
Não será por falta de esforço, trabalho e discursos ufanistas que a transposição da maioria dos servidores rondonienses para os quadros da União não vai sair tão cedo. Unidos num esforço inédito, representantes de governos, sindicatos e procuradores de Rondônia, Roraima e Amapá se encontraram em Porto Velho, nessa semana, para tratar do tema e buscar a solução. Como diz a historinha, só esqueceram de decidir quem vai colocar o guizo no gato. Porque o gato (o governo federal), não vai aprovar a transposição de jeito nenhum. Mas, quem quiser sonhar, que continue sonhando...
FORAM-SE OS CHIFRES!
A Associação dos Cornos de Rondônia, a Ascron, que é conhecida em todo o Brasil, pela série de reportagens da mídia nacional da qual já foi alvo, é mais uma vítima da roubalheira que assola Porto Velho. Nessa semana, ladrões levaram a cabeça de boi, que tão bem representa a entidade, por causa das aspas na cabeça. Há 20 anos o símbolo estava lá, na sede. O presidente Pedro Soares está inconsolável. Ninguém respeita mais nada! Nem os chifres dos cornos...
AÇÃO NA MADRUGADA
Funciona assim: durante o dia e até alta noite, eles ficam ancorados na margem. Por volta da meia noite, um pouco antes, um pouco depois, soltam as amarras e voltam para dentro do rio. Lá, procuram ouro por cerca de cinco a seis horas. Quando começa a amanhecer, retornam à margem e ficam quietinhos. São balseiros e dragueiros que continuam garimpando na zona urbana de Porto Velho, em horári0os em que não há fiscalização. Moradores da região denunciam que o problema continua...
TRISTE ANIVERSÁRIO!
Faz aniversário de um ano a obra abandonada do Hospital Osvaldo Cruz, de Alto Paraíso. Mais uma vergonha e um acinte contra a população sofredora. Depois de investidos mais de 1 milhão e 300 mil reais, agora a informação é que faltam ainda mais 650 mil em equipamentos. Toda a obra física está pronta e foi emperrada pela burocracia doentia, que chegou a interditar a obra porque havia uma porta que não estava dentro das características técnicas. Por enquanto, os doentes da cidade são atendidos num prédio antiquado e quase caindo. E ninguém vai preso!
PERGUNTINHA
Quantas novas obras serão paralisadas em Rondônia e Brasil afora, por causa da diminuição dos investimentos exigidos nos cortes de gastos da União e Estados?
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