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José Reginaldo da Silva (O poeta José Regi)
É mineiro natural de Maria da Fé Sul de Minas Gerais.
Nasceu no dia 21/11/1968.
É Casado com Marcelita Verônica de Souza Silva
Pai de Gabriel, Rafael e Ana Helouise.
José Regi tem Participação em várias coletâneas poéticas,
Dentre as quais Sobre Lagartas e borboletas de 2015(SCENARIUM)
O livro Sete Notas de 2016(INDE).
Recentemente Lançou seu primeiro livro de poesias
“Silêncio Acentuado” 2017(INDE).
Com uma poética leve conquista os leitores
Que os segue nas redes sociais,
Onde mantém uma pagina para divulgação de seus trabalhos Literários
SELMO VASCONCELLOS - Quais as suas outras atividades, além de escrever?
JOSÉ REGI - Bom Selmo para viver eu escrevo poesia e para sobreviver eu mantenho atividade no ramo de vidraçaria atualmente, mas já fui metalúrgico em uma multinacional por 12 anos, já trabalhei em lanchonetes, em comércios de vários tipos,
já fui auxiliar de obras, dentre outras tantas ocupações, mas atualmente sou proprietário de uma pequena vidraçaria de onde tiro meus sustento e da minha família.
SELMO VASCONCELLOS - Como surgiu seu interesse literário?
JOSÉ REGI - Meu encanto pelas letras vem desde que era criança, quando fui para um colégio interno ainda menor e tive meus primeiros contatos com os livros este colégio para menores possuía uma grande biblioteca e eu me encantava e passava grande parte do meu tempo livre bisbilhotando figuras e lendo revistas e viajando com as histórias que lia.
SELMO VASCONCELLOS - Quantos e quais os seus livros publicados?
JOSÉ REGI - Tenho algumas participações importantes em Antologias
como por exemplo Sobre Lagartas e Borboletas da editora Scenariun de 2015
Sete Notas pela editora INDE de 2016
Almas em Versos pela Liberun de 2017
Uni-Verso pela Editora INDE de 2018
Tributo a Vinícius da editora Do Carmo de 2018
e em 2017 Lancei meu primeiro Livro de poesias Solo com o nome Silêncio Acentuado pela Editora INDE
SELMO VASCONCELLOS - Qual (is) o(s) impacto(s) que propicia(m) atmosfera(s) capaz(es) de produzir poesias?
JOSÉ REGI - Selmo eu sou um escritor que colho minha poesia no cotidiano
sou uma pessoa extremamente sensível logo os fatos corriqueiros
Do dia a dia tem um impacto muito grande na minha forma de compor
mas eu preciso de um ambiente calmo e silencioso para que possa dar vazão
ao que me dita a alma em termos de poesia.
A morte não é assunto que assusta,falo dela como uma parceira de caminhada
a vida tem seus mistérios e agruras que em detrimento de como ela se apresenta
pode ser muito inspirador
Gosto de falar em meus poemas das coisas simples,da natureza,da horas escorregadias
das utopias e dos sonhos que trago na essência enquanto poeta.
SELMO VASCONCELLOS - Quais os escritores que você admira
JOSÉ REGI - A lista é grande
Leio muito Khalil Gibran,Fernado Pessoa,Cecília Meireles,Augusto Cury,Mario Quintana(meu favorito)
E não poderia deixar de dizer dos poetas contemporâneos que através das redes sociais tive acesso e tenho o privilégio de ler e interagir,poderia citar uma centenas deles ,mas assim não farei para não cometer a indelicadeza de deixar nomes de fora, tenho livros de vários poetas atuais que não devem nada em teor poético aos mais consagrados nomes da nossa Literatura.
SELMO VASCONCELLOS - Qual mensagem de incentivo você daria para os novos poetas?,
JOSÉ REGI - Não existe outro caminho para poesia,que não passe por conhecer-se primeiramente, a poesia é essencialmente uma voz que nos vem do interior
e expressar essa voz demanda uma aceitação e sensibilidade.
É preciso ler ,ler e ler muito ,procurar fontes sadias de conhecimento literário,não se negar em descobrir-se.
Sempre tem espaço para poesia,a boa poesia é aquela que fala a linguagem
da simplicidade,traduzir o sentimento e é capaz de levar-nos a qualquer lugar...
Escrever é uma arte capaz a qualquer um,mas escrever poesia é colocar alma no que se escreve.
INDAGAÇÕES PARA DEPOIS DAQUI
Um dia contra a vontade meu sol se apagará
O pulso do poeta se aquietará
Aquele coração transbordante fará silêncio
Para ouvir os carrilhões da eternidade
Talvez haja quem chore alguma perda
Quem sofra com a ausência física inevitável
Alguém que por ventura eu deixe só do lado direito da cerca
Enquanto embrenho caminho inimaginável
Neste caminhar insólito por vias incautas
Terei tempo de rever meus passos?
Avaliar minhas ações pretéritas
Reafirmar se cumpri a pauta?
Saberei enfim quem fui o que buscava
Se me encontrei quando me perdi de verdade
Se iluminei caminhos ou fiz sombra
Se serei esquecido ou serei saudade
O poeta tão mortal quanto à flor lótus
Tão venoso quanto à cicuta
Agora não pode mais escrever suas insanidades
Agora ninguém mais o escuta
Mas se na despedida outro louco declamar Quintana...
Um dia...Pronto!...Me acabo.
Pois seja o que tem de ser.
Morrer: Que me importa?
O diabo é deixar de viver.
Pronto a poesia não me vai deixa morrer!
'“DESABAFO DE UM SEM LETRA”
Disseram-me que o que eu escrevo
Não tem concordância!
Concordo!
Disseram ainda
Que tem erros de Português.
Na verdade tá cheio!
Ainda não descobri meu lado britânico
Para errar em inglês.
Disseram também
Que a poesia é coisa vazia.
Arrisco em dizer que
É um vazio cheio de coisas.
Escrevo errado de proposito,
Meu silencio e sem acento,
Por que está sempre na sombra...
Preciso do chapeuzinho no sol!
Silêncio acentuado é mais dolorido,
É mais barulhento e menos inspirador.
De Amor falo pouco, este é meu defeito,
Não tem jeito, amor não se fala se sente no peito.
Mas não vou desviar do assunto
Sou mesmo ignorante das letras.
Escrevo do jeito que me pede o coração,
Este nunca foi à escola, é um sem noção!
Gosto da critica, mas não ligo pra ela,
Gosto de rimar, do repente, da cadência,
Gosto de escrever meus delírios,
Minhas loucuras e insanidades,
De vivenciar a lucidez anormal da normalidade.
Não tenho tempo para prosódia flácida
(pra conversa mole),
Meu tempo reverte em verso,
Revisto de sutilezas e o lirismo
Colho e espalho no vento...
Tem sempre olhos férteis,
Arados e sulcados para a semente
Germinar com euforia...
Isto me faz crer que o que escrevo é Poesia!
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