Passada a refrega eleitoral que levou o ex-promotor Hildon Chaves ao cargo de prefeito de Porto Velho, aproxima-se o dia de sua posse. Uma pergunta martela na cabeça. O tucano foi do inferno ao céu em rápidos cinco dias ou foi levado do céu ao inferno, ao ser declarado 'alcaide'?
A capital de Rondônia tem suas mazelas, frutos de anos de descaso politico. De anos de orgãos fiscalizadores desatentos. De uma sociedade indiferente, que somente "discute" politica em tempo de eleição. Transformar seu mandato no 'nirvana' dos portovelhenses é a missão.
Não concebo que exista algum cidadão que deseje o mal para o mandato que em breve se inicia. Pelo menos em sã consciência. Todos somos moradores da capital e desejamos uma cidade melhor para "todos e todas" ( ops - expressão da gestão petista). Com ruas limpas, canteiros floridos, ruas bem pavimentadas, saúde e educação sendo tratada com respeito.
Vejo interminaveis discussões sobre a morosidade e burocracia do serviço público. Acredito que a modernização da máquina administrativa passa pela construção de um 'CPA' - Centro Politico Administrativo, que centraliza secretarias, acaba com alugueis, diminui custos operacionais com frota, entre outros beneficios.
Salvo engano de memória, na gestão petista, até um terreno para construção havia sido 'separado' na rua Venezuela ( ao lado da maternidade) com recurso oriundo do banco de Brasil numa transação de transferência de conta de servidores. A construção imediata de um CPA não é caro, não é demorado e pode marcar a gestão tucana 'ad eternum'.
Então fica assim. Todos no aguarde do secretariado que deve ser anunciado apenas no dia 1 de janeiro, logo após a posse.
Disse assim a poetiza Elisa Lucinda, "sei que não posso mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar para mudar o final." E que continue vivo o sonho de uma cidade melhor para nossos descendentes.